A estreia de Franjo Ivanovic pelo Benfica não podia ter corrido melhor. O internacional croata de 21 anos, contratado por 22,8 milhões de euros ao Union St. Gilloise, marcou logo no primeiro jogo, frente ao Nice, na primeira mão da 3.ª eliminatória de acesso à Liga dos Campeões.
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O golo abriu caminho ao triunfo encarnado e veio reforçar a aposta da estrutura liderada por Rui Costa, que com esta contratação já ultrapassou os 110 milhões de euros investidos em pontas-de-lança desde que assumiu a presidência.
Sem Arthur Cabral (transferido para o Botafogo) e Belotti (de regresso ao Como após empréstimo), o Benfica entrou no mercado para reforçar o ataque. Ficou Pavlidis (18 M€), contratado no início da última época, e regressou Henrique Araújo, mas Rui Costa e Bruno Lage concluíram que Ivanovic reunia as características ideais para encaixar rapidamente nas ideias do treinador.
O resultado foi imediato: titular apenas três dias após chegar, num sistema de dois avançados raramente usado na época passada, Ivanovic marcou, repetindo o feito do único jogo realizado pelo seu anterior clube esta temporada. Contas feitas: dois jogos oficiais em 2024/25, dois golos.
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Sete pontas-de-lança em três anos
Desde julho de 2021, Rui Costa já contratou sete avançados: Yaremchuk (17 M€ + 3 em bónus), Petar Musa (5,5), Tengstedt (7), Arthur Cabral (20), Marcos Leonardo (18), Pavlidis (18) e agora Ivanovic (22,8). O total atinge 111,3 milhões de euros, sem contabilizar bónus adicionais.
A comparação com os rivais é clara: Sporting e FC Porto juntos não chegam à mesma verba no mesmo período. Os leões investiram 61,2 milhões em Gyökeres (20), Harder (19) e Luis Suárez (22,2). Os dragões gastaram 43,5 milhões em Fran Navarro (7), Deniz Gul (4,5) e Samu (32). Somados, os dois clubes atingem 104,7 milhões.
Elogios internacionais
A estreia de Ivanovic não passou despercebida fora de Portugal. Meios de comunicação em França, Bélgica e Espanha destacaram o desempenho do croata.
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O jornal espanhol AS foi taxativo: “O Benfica descobre outro super 9”, descrevendo-o como “um avançado resistente, incómodo durante todo o jogo para a defesa febril do Nice”, que com “uma grande jogada bateu Diouf e silenciou o Allianz Riviera”.