Desde a chegada do Real Madrid a Miami que a ausência do avançado nos treinos e eventos de equipa estava a levantar sobrancelhas — e não só as do Florentino Pérez. Mbappé praticamente desapareceu de cena, falhando a sessão fotográfica oficial e até o tradicional aperto de mão presidencial. Algo não cheirava bem (e não era só a comida do hotel).
Segundo o jornal espanhol Marca, os primeiros sinais de alarme surgiram logo após o segundo treino, quando o avançado regressou ao hotel e começou a queixar-se de sintomas gripais. Mas não era gripe — era gastroenterite, essa vilã implacável que ataca sem aviso e transforma qualquer estrela mundial num mero mortal agarrado a um copo de água e a um pacote de bolachas.
Veja também: Há mesmo uma cláusula de desconto? Eis o que diz o contrato de Gyökeres
A equipa médica do Real Madrid optou por um tratamento conservador, com Mbappé em isolamento no quarto, a seguir uma dieta à base de fruta e líquidos, que faria inveja a qualquer influencer do Instagram. Mas nem isso chegou: a condição piorou e o jogador foi internado numa unidade hospitalar norte-americana, mais concretamente em Miami, onde continua a ser avaliado.
Com o francês fora de combate, Xabi Alonso viu-se obrigado a improvisar na estreia merengue no Mundial de Clubes frente ao Al Hilal. A escolha recaiu no jovem Gonzalo García, o goleador da equipa B, que até marcou o primeiro golo da partida aos 34 minutos. Pena foi que Rúben Neves, com aquele seu ar de quem comeu três bifanas e ainda foi marcar um penálti, empatou aos 41 e estragou a festa.