Miguel Pinho, empresário de Bruno Fernandes, foi acusado pelo Ministério Público de corrupção desportiva ativa. Segundo a acusação, na época 2015/2016, Pinho terá oferecido 30 mil euros ao jogador do Marítimo, José Edgar Costa, para que este “efetuasse uma prestação desportiva contrária aos interesses” do seu clube num jogo contra o Benfica.
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A proposta incluía não apenas a quantia monetária, mas também a promessa de um novo contrato de trabalho, melhor remunerado, num outro clube, caso o jogador aceitasse a oferta.
Consequências legais e medidas propostas
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) requereu, com a acusação, a aplicação da pena acessória de proibição do exercício da profissão ou atividade de agente desportivo a Miguel Pinho. Além disso, foi solicitada a perda de bens e vantagens no valor de 30 mil euros, correspondente à vantagem prometida pelo arguido.
Contexto e implicações no futebol português
Este caso insere-se num contexto mais amplo de investigações relacionadas com alegadas práticas de corrupção desportiva no futebol português. A acusação a Miguel Pinho destaca a necessidade de uma vigilância contínua e de medidas rigorosas para preservar a integridade das competições desportivas.
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A reação de Rui Pinto
Rui Pinto, conhecido pirata informático, não deixou de reagir a esta polémica, deixando uma farpa ao Benfica.
"Este acto corruptivo terá certamente partido da iniciativa de Miguel Pinho, e à semelhança do caso de César Boaventura, nada terá a ver com o Sport Lisboa e Benfica...".