O ambiente pós-clássico continua tenso entre FC Porto e Benfica. Na noite de segunda-feira, André Villas-Boas revelou que o clube azul e branco vai apresentar uma queixa contra Pavlidis, depois de considerar que o avançado grego agrediu Gabri Veiga durante o empate (0-0) entre dragões e águias, no Estádio do Dragão.
“Acho mais grave a agressão do Pavlidis do que propriamente o penálti sobre o Deniz Gul. O penálti é um lance que tem que ser ajuizado. Na minha opinião, o VAR falha em toda a linha, porque tem que chamar o árbitro para analisar de novo o lance. Lamento que não o tenha feito”, começou por afirmar Villas-Boas, à margem da gala realizada em Lisboa.
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O presidente portista foi mais longe, classificando o lance como “violento” e garantindo que o clube não vai deixar o caso passar em claro.
“A agressão do Pavlidis é grave e o FC Porto irá proceder com uma queixa sobre essa agressão, porque é violenta e poderia ter criado muitos mais danos ao nosso atleta. O VAR, imediatamente, devia ter intervindo sobre esse caso”, reforçou.
Além da queixa, Villas-Boas aproveitou o momento para criticar duramente o trabalho do VAR, Bruno Esteves, considerando que a sua nomeação foi um erro do Conselho de Arbitragem.
“É uma nomeação ingénua, de um árbitro [Bruno Esteves, no VAR] com 50 por cento de aproveitamento nos jogos da Liga, principalmente nos do FC Porto. Jamais pode ser premiado com um clássico”, disparou o líder azul e branco.
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“Se pensarmos que o jogo anterior do Bruno Esteves tinha sido o Vizela-Leixões, percebemos que não pode ser o VAR de um clássico. Isso é premiar a mediocridade e não se entende num jogo que tem de ter os melhores intervenientes”, acrescentou Villas-Boas, visivelmente insatisfeito com o desempenho da arbitragem.
Apesar das críticas, o presidente portista sublinhou que não pretende justificar o empate apenas com erros de arbitragem, mas reiterou que o desempenho do VAR deve ser avaliado negativamente.
“Não vamos apoiar-nos no facto de o VAR ter ajuizado mal os lances para justificar o empate, mas tem de ter nota insatisfatória e vem na linha da tal nomeação ingénua”, concluiu.
Com esta posição firme, André Villas-Boas reacende o debate em torno das arbitragens nos clássicos, prometendo uma resposta institucional do FC Porto à alegada agressão de Pavlidis e à atuação do VAR no jogo frente ao Benfica.
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