Depois de semanas marcadas por um episódio de tensão pública, Rui Borges e Conrad Harder voltam a apresentar uma imagem de união no balneário do Sporting.
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A relação entre treinador e jogador dinamarquês sofreu um abalo depois das críticas proferidas por Borges no rescaldo do empate frente ao SC Braga, em que o técnico classificou a exibição de Harder como “trapalhona” e pouco útil à estratégia da equipa. As palavras geraram desconforto, e durante dias pairou a dúvida sobre o impacto que essa exposição teria na coesão do grupo.
Mas o ambiente mudou. Rui Borges reconheceu internamente que o comentário foi infeliz e garantiu, desde logo, que nunca esteve em causa a confiança no jogador. O gesto que selou a reconciliação surgiu em campo, no jogo frente ao Boavista: Harder, num lance em que podia ter procurado o golo, optou por assistir Viktor Gyökeres, que completou assim o seu póquer. Um ato de altruísmo em pleno relvado de Alvalade que não passou despercebido nem ao treinador, nem ao grupo.
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Rui Borges, no final do encontro, elogiou a decisão do jogador e reforçou que “a equipa está acima de tudo”. As palavras foram acompanhadas por gestos: abraços, cumplicidade no banco e, segundo relatos internos, um ambiente positivo no balneário, mesmo em vésperas da reta final mais exigente da temporada.
Harder, recorde-se, chegou a Alvalade vindo do Nordsjaelland por 19 milhões de euros e tem sido, apesar de alguma irregularidade, uma peça útil na rotação ofensiva dos leões. Soma dez golos e seis assistências em 43 jogos, e viu recentemente a sua progressão reconhecida com a primeira chamada à seleção principal da Dinamarca.
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Mais do que um episódio resolvido, esta reconciliação surge como um sinal claro de maturidade do balneário leonino — e da liderança de Rui Borges. Numa fase em que cada detalhe conta para a corrida ao título, o Sporting parece saber que não há margem para ruído interno. E a mensagem que sai de Alvalade é inequívoca: há unidade, foco e um objetivo comum.