O especialista de arbitragem de A Bola e Rádio Observador analisou o trabalho Luís Godinho no Estoril-Sporting.
O especialista de arbitragem de A Bola e Rádio Observador analisou o trabalho Luís Godinho no Estoril-Sporting.
O especialista de arbitragem de A Bola e Rádio Observador analisou o trabalho Luís Godinho no Estoril-Sporting.
Pedro Henriques apontou para o golo de Luis Suárez, aos 12 minutos, considerando que devia ter sido anulado, uma vez que o lance é precedido de fora de jogo posicional de Pedro Gonçalves. O ex-árbitro lembra que teve a mesma avaliação aquando do golo anulado a Di María por fora de jogo de Tengstedt na partida entre Benfica e Sporting a contar para a Taça há duas temporadas.
"O golo do Sporting que foi validado, esteve em análise por eventual fora de jogo. No momento em que Luís Suárez rematou, Pedro Gonçalves estava em fora de jogo posicional, na frente e a uma distância de três metros do guarda redes estorilista, Joel Robles, ou seja, muitíssimo perto. Embora a lei 11, fora de jogo, na página 103, fale que para ser punido um adversário nestas circunstâncias, é preciso que obstrua claramente a linha de visão, e esta palavra «claramente» é suscetível de opiniões diferentes na sua interpretação, para mim, este golo deveria ter sido invalidado, por fora de jogo, porque o posicionamento de Pedro Gonçalves, na frente do Robles e a distância tao curta, entra na minha interpretação do interferir com o adversário. Em nota de rodapé: fui dos que no jogo entre Sporting e Benfica, no golo anulado a Di María, por fora de jogo posicional de Tengsted, dei como boa a intervenção do VAR, porque entendo que estes posicionamentos na frente dos guarda redes e a distâncias curtas dos mesmos tem claro impacto e interferência, quer na ação quer na visão".
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Aos 45+2 minutos, Maxi Araújo atinge a cara de Bacher com o braço num lance de disputa aérea. Pedro Henriques entende que ficou um penálti por assinalar.
"Lance de difícil análise na área do sporting. Morten Hjulmand com as mãos primeiro, agarra a camisola e depois empurra e desequilibra Felix Bacher, indo o jogador do Estoril dessa forma contra Maxi Araújo, que estando na frente a saltar e a cabecear a bola, acaba por fazer um movimento, não natural e desnecessário com o braço direito para trás, acertando desta forma em cheio na cara do defesa austríaco dos canarinhos. De destacar que o outro braço, o esquerdo está aberto e não faz nenhum movimento para trás, ao contrário do direito que veio para trás, e com a mão fechada o que potencia ainda mais o impacto e o contacto. Em movimento normal sobram muitas dúvidas, quer em relação ao empurrão, quer em relação ao movimento do braço na cara, daí perceber-se a interpretação do árbitro em nada assinalar, contudo com as diversas repetições e em camara lenta fica mesmo a certeza que há infração para pontapé de penálti. Só mesmo com a ajuda do VAR seria possível ter resolvido esta situação".
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