Depois da derrota do Benfica frente ao Newcastle (0-3), na terceira jornada da Liga dos Campeões, José Mourinho admitiu que o plantel encarnado tem limitações para o tipo de futebol que pretende implementar, sublinhando, contudo, que não quer transformar essa constatação em crítica ao seu antecessor.
“Para mim, falar do plantel na sua especificidade é uma posição difícil. Prefiro ser coerente com o que disse quando joguei contra o Benfica. Honestamente, também o disse para desresponsabilizar a minha equipa de então e colocar a responsabilidade no Benfica”, começou por referir o técnico.
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O treinador das águias explicou ainda que há jogadores que fazem falta à equipa, nomeadamente Kerem Aktürkoğlu, cuja saída considerou inevitável: “Há um jogador de que eu gostava muito e que não temos cá agora. Mas acho que tinha de acontecer. Da maneira que o meu anterior clube se meteu na situação do Kerem Aktürkoğlu, tinha de acontecer. O Benfica não tinha condições para impedir que um jogador que ganha X vá para casa ganhar cinco vezes X. Era impossível de controlar. E é um jogador que nos faz... obviamente que nos faz falta.”
Mourinho destacou também a ausência de Manu Silva e Bah, apontando a sua importância para o equilíbrio tático: “O Bah podia perfeitamente jogar a lateral-esquerdo, ou entrar por Dedic. O Manu tem fisicalidade.”
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Por fim, o treinador português garantiu que não há críticas ao trabalho anterior e que as dificuldades enfrentadas se devem, sobretudo, à exigência da competição:
“Como dizia ontem, alguém levou para um lado o que eu disse, para o lado de crítica ao meu antecessor. Eu frisei que não há dois treinadores iguais. Não haverá da minha parte crítica a um excelente treinador. Neste tipo de jogo de Champions, com equipas poderosas, são precisos jogadores que façam a diferença no último terço. Eles fizeram três golos de transição, e são equipa da Premier a jogar em casa. Para nós é difícil fazer golo em transição. Criámos boas situações e saímos de pressão na primeira parte, a do Lukebakio começa no lado oposto. Mas é o que nós temos.”
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