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Nacional
27/05/25

Varandas: De vilão a presidente mais titulado do Sporting

Frederico Varandas vive o ponto mais alto da sua presidência no Sporting, sete anos depois de assumir o clube num dos momentos mais sombrios da sua história. 

Frederico Varandas vive o ponto mais alto da sua presidência no Sporting, sete anos depois de assumir o clube num dos momentos mais sombrios da sua história. 

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De presidente altamente contestado em 2018 a líder mais titulado de sempre em Alvalade, o atual dirigente leonino consolidou um legado marcado por estabilidade, títulos e ausência de oposição interna relevante

Entre 8 de setembro de 2018 e 26 de maio de 2025 passaram-se 2452 dias, nos quais o Sporting saiu do rescaldo do ataque à Academia e das rescisões em massa, para se transformar num clube bicampeão nacional, com um modelo de gestão cada vez mais elogiado — e com 9 títulos no currículo de Varandas: 

  • 3 Campeonatos Nacionais 
  • 2 Taças de Portugal 
  • 3 Taças da Liga 
  • 1 Supertaça 

Mais um do que o histórico Ribeiro Ferreira, que liderou o clube entre 1946 e 1953. 

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De eleições renhidas à liderança incontestada 

A chegada de Frederico Varandas à presidência deu-se após as eleições mais participadas da história do clube, com 22.510 sócios votantes e cinco adversários em lista. A contestação inicial foi feroz — até pela herança pesada de instabilidade —, mas os primeiros sinais de retoma surgiram logo na época 2018/19, com a conquista da Taça de Portugal e da Taça da Liga sob comando de Marcel Keizer. 

A turbulência voltou com a sucessão mal conseguida a Marcel Keizer, entre Leonel Pontes e Silas, mas o ponto de viragem definitivo deu-se com a contratação de Rúben Amorim, por 10 milhões de euros, em março de 2020. 

Amorim, Hugo Viana e a fórmula da estabilidade 

A ligação com Rúben Amorim foi um casamento desportivo perfeito. Sob a sua liderança técnica, o Sporting quebrou o jejum de 19 anos sem vencer o campeonato em 2020/21, cimentando um ciclo de estabilidade e ambição. O segundo mandato de Varandas foi renovado com esmagadores 85,8% dos votos, em março de 2022. 

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Ao lado de Amorim, Hugo Viana desempenhou um papel crucial na reestruturação do futebol leonino — contribuindo para contratações cirúrgicas e transferências milionárias, que reforçaram a saúde financeira do clube. 

Rumo ao terceiro mandato? 

Apesar das saídas de Amorim (para o Manchester United) e Viana (para o Manchester City), Varandas não vacilou. A transição falhada para João Pereira foi corrigida com a chegada de Rui Borges, que trouxe de volta a estabilidade e conduziu os leões à dobradinha em 2024/25. 

Com o clube bicampeão mais de 70 anos depois da última vez, Varandas tornou-se o presidente mais titulado da história do Sporting. E embora ainda não tenha formalizado uma recandidatura para 2026, as palavras no Jamor deixaram a porta aberta: 

O que me interessa são os títulos que ainda aí vêm. Confiante para o futuro? Muito, muito”. 

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O sucesso desportivo — e a ausência de oposição credível — parecem “obrigá-lo” a um terceiro mandato, que poderá consolidar ainda mais o seu nome entre os dirigentes mais marcantes do futebol português no século XXI. 

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André Miguel Rodrigues