Mais um do que o histórico Ribeiro Ferreira, que liderou o clube entre 1946 e 1953.
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De eleições renhidas à liderança incontestada
A chegada de Frederico Varandas à presidência deu-se após as eleições mais participadas da história do clube, com 22.510 sócios votantes e cinco adversários em lista. A contestação inicial foi feroz — até pela herança pesada de instabilidade —, mas os primeiros sinais de retoma surgiram logo na época 2018/19, com a conquista da Taça de Portugal e da Taça da Liga sob comando de Marcel Keizer.
A turbulência voltou com a sucessão mal conseguida a Marcel Keizer, entre Leonel Pontes e Silas, mas o ponto de viragem definitivo deu-se com a contratação de Rúben Amorim, por 10 milhões de euros, em março de 2020.
Amorim, Hugo Viana e a fórmula da estabilidade
A ligação com Rúben Amorim foi um casamento desportivo perfeito. Sob a sua liderança técnica, o Sporting quebrou o jejum de 19 anos sem vencer o campeonato em 2020/21, cimentando um ciclo de estabilidade e ambição. O segundo mandato de Varandas foi renovado com esmagadores 85,8% dos votos, em março de 2022.
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Ao lado de Amorim, Hugo Viana desempenhou um papel crucial na reestruturação do futebol leonino — contribuindo para contratações cirúrgicas e transferências milionárias, que reforçaram a saúde financeira do clube.
Rumo ao terceiro mandato?
Apesar das saídas de Amorim (para o Manchester United) e Viana (para o Manchester City), Varandas não vacilou. A transição falhada para João Pereira foi corrigida com a chegada de Rui Borges, que trouxe de volta a estabilidade e conduziu os leões à dobradinha em 2024/25.
Com o clube bicampeão mais de 70 anos depois da última vez, Varandas tornou-se o presidente mais titulado da história do Sporting. E embora ainda não tenha formalizado uma recandidatura para 2026, as palavras no Jamor deixaram a porta aberta:
“O que me interessa são os títulos que ainda aí vêm. Confiante para o futuro? Muito, muito”.
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O sucesso desportivo — e a ausência de oposição credível — parecem “obrigá-lo” a um terceiro mandato, que poderá consolidar ainda mais o seu nome entre os dirigentes mais marcantes do futebol português no século XXI.