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Nacional
12/06/25

Portugal arranca Euro sub-21 com nulo frente à França

Sub-21 mostraram argumentos frente a uma das selecções mais fortes da Europa e alimentam o sonho de conquistar o Campeonato da Europa.

Portugal empatou a zero com a poderosa França no Campeonato da Europa de sub-21, mas a exibição da equipa de Rui Jorge valeu muito mais do que o resultado indica. Numa partida dividida em duas metades distintas — uma dominada por Portugal e outra controlada pelos gauleses — a seleção nacional mostrou que está pronta para lutar pelo título. E fê-lo com futebol, personalidade e talento. 

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A primeira parte foi amplamente dominada pelas cores nacionais. Portugal entrou de rompante e criou várias oportunidades de golo, desperdiçadas por Roger Fernandes (14’ e 20’), Tiago Tomás (15’) e Quenda (18’). A finalização imperfeita foi o único senão de uma entrada autoritária em campo, perante uma França que, por momentos, pareceu atónita com a intensidade portuguesa.

A grande polémica da primeira metade surgiu aos 29 minutos, quando o árbitro assinalou penálti contra Portugal por falta de Rafael Rodrigues sobre Abline. No entanto, após consulta ao VAR, a decisão foi revertida com justiça: livre lateral, e não grande penalidade.

A segunda parte trouxe uma França mais organizada, capaz de equilibrar o jogo e criar também perigo. Rui Jorge mexeu na equipa — e bem. Flávio Nazinho entrou ao intervalo e dinamizou o lado esquerdo, seguindo-se Carlos Forbes e Rodrigo Gomes, que também causaram impacto. Ainda assim, o golo teimava em não aparecer, mesmo quando Paulo Bernardo, servido de forma primorosa por Diogo Nascimento, falhou clamorosamente na pequena área (71’).

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A fechar, Samuel Soares brilhou com uma defesa crucial perante Lepenant, garantindo um ponto que sabe a muito mais. Este empate sem golos serve como cartão de visita de uma geração talentosa e com personalidade, que não se esconde perante os grandes e quer escrever o seu nome na história do futebol europeu.

Diogo Nascimento: Gigante em Corpo Pequeno

Melhor em campo, Diogo Nascimento foi o verdadeiro motor da selecção. Com menos centímetros que a maioria, compensou com classe, visão de jogo e capacidade de liderança. Foi ele quem transportou a equipa, assumiu as despesas do jogo e brilhou tanto a atacar como a defender. Um pequeno grande jogador.

Os Jogadores de Portugal, Um a Um: 

  • Samuel Soares – Tranquilo na primeira parte, decisivo na segunda. Salvou o empate nos descontos. 
  • Rodrigo Pinheiro – Seguro defensivamente, não arriscou ofensivamente. 
  • Chico Lamba – Impecável nos duelos. Exibição sem mácula. 
  • João Muniz – Sóbrio e eficaz, nunca comprometeu. 
  • Rafael Rodrigues – Desinspirado, saiu ao intervalo após o lance do penálti revertido. 
  • Mateus Fernandes – Inteligente na construção, destacou-se nas bolas paradas. 
  • Paulo Bernardo – Capitão e cérebro, falhou porém uma oportunidade de ouro. 
  • Geovany Quenda – Irrequieto e veloz, especialmente na primeira parte. 
  • Tiago Tomás – Muito móvel, criou desequilíbrios e teve uma ocasião clara. 
  • Roger Fernandes – Estreia de luxo. Falhou dois golos, mas foi dos melhores em campo. 
  • Flávio Nazinho – Entrou bem, com várias incursões perigosas pela esquerda. 
  • Rodrigo Gomes – Agitou a direita, mas o remate traiu-o. 
  • Carlos Forbes – Um diabo à solta. Belíssimo cruzamento para Rodrigo. 
  • Gustavo Sá – Entrou tarde, mas ainda tentou criar algo. 

Portugal mostrou que está à altura dos maiores e vai continuar a sonhar. O talento está lá, os processos também. E com esta atitude, tudo é possível. 

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