Rúben Amorim não esconde a frustração com o desfecho da sua primeira época ao leme do Manchester United. Na antevisão ao jogo com o West Ham, o técnico português assumiu que o projeto em Old Trafford não tem, nesta fase, mais nada a resgatar na Premier League.
Veja também: Futre fala em Gil Vicente com mala carregada pelo Benfica em Alvalade (VÍDEO)
“Já nada temos para salvar nesta edição da Premier League”, atirou o treinador na conferência de imprensa, explicando que o foco está agora exclusivamente na final da Liga Europa, onde os red devils procuram o único troféu ainda possível.
O Manchester United ocupa atualmente o 15.º lugar da tabela, longe dos lugares europeus e com uma das piores campanhas da sua história recente. Amorim, que chegou com a ambição de implementar um modelo de jogo moderno e recuperar a identidade competitiva do clube, tem enfrentado uma época marcada por lesões, exibições irregulares e um balneário ainda em adaptação às suas ideias.
“Estamos a tentar dar o máximo, mas podemos fazer melhor. Nada tenho a dizer sobre as críticas. Merecemo-las! Se não aceitarmos que nos digam tudo depois de uma época destas, é porque estamos na profissão errada. Concordo com todas as críticas”, declarou o treinador português, numa atitude de total responsabilidade.
Veja também: Clube inesperado entra na corrida por Bernardo Silva
Com a Premier já perdida e a contestação a crescer em redor da sua continuidade, Amorim justifica agora a rotação e as opções mais conservadoras nos jogos que restam do campeonato com a necessidade de proteger a equipa para o embate europeu decisivo:
“Nesta altura tenho de fazer uma escolha. Tenho de pensar no que é melhor para o clube e não no que é melhor para mim. Tenho de poupar os jogadores, evitar que se lesionem, pois é muitíssimo importante ganhar a Liga Europa”.
O adversário do United na final será o Tottenham que tem feito uma excelente campanha na competição. Vencer este troféu representaria não só uma conquista europeia, mas também a salvação desportiva de uma época que, em termos internos, roça o descalabro.
Veja também: Sofia Oliveira arrasa Rui Borges após o Sporting-Gil: "É um parolo" (VÍDEO)
Enquanto os adeptos dividem-se entre o apoio e a impaciência, Amorim tenta encontrar no último desafio da época a oportunidade de reescrever parte da narrativa de 2024/25. Seja qual for o desfecho, o técnico português já demonstrou que encara a responsabilidade de forma frontal.