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Nacional
24/12/24

V. Guimarães não facilita e pede mais milhões por Rui Borges

Treinador do Vitória SC é o escolhido para suceder a João Pereira. Saiba mais pormenores e partilhe a sua opinião.

A passagem de João Pereira pelo comando técnico do Sporting chega ao fim, depois de apenas três vitórias em oito jogos e um empate sem golos contra o Gil Vicente, que terá sido o ponto final no ciclo do jovem técnico.

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Frederico Varandas muda de rumo

Frederico Varandas acreditava no potencial de João Pereira, escolhido para lidar com a saída repentina de Ruben Amorim para o Manchester United, mas os resultados acabaram por falar mais alto. A demissão do técnico deverá ser oficializada nas próximas horas.

Segundo o jornal A Bola, o novo comandante será Rui Borges, atual treinador do V. Guimarães, que tem somado resultados expressivos na presente temporada, com 18 vitórias em todas as competições.

Contrato e valores da cláusula

O técnico de 43 anos terá acertado um contrato válido por duas temporadas e meia com os leões, mas resta que Sporting e V. Guimarães cheguem a acordo sobre os valores envolvidos.

A cláusula de rescisão do treinador está fixada em quatro milhões de euros, mas os vimaranenses exigem cinco milhões, uma vez que uma parte do montante terá de ser repartida com o Moreirense. Apesar disso, o entendimento deverá ser alcançado em breve.

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Rui Borges deverá assumir os trabalhos já na quinta-feira, na Academia de Alcochete, e a estreia oficial será no dérbi da 16.ª jornada da I Liga, frente ao Benfica, em Alvalade.

Contestação decisiva em Barcelos

A saída de João Pereira acontece poucos dias após Frederico Varandas ter defendido publicamente o treinador na gala dos Prémios Stromp. Na ocasião, Varandas considerou o convite feito ao técnico como “o presente mais envenenado” e justificou as dificuldades da equipa com a perda de cinco titulares e o impacto emocional da saída de Ruben Amorim.

Porém, a contestação em Barcelos, onde os adeptos exigiram a demissão de João Pereira com lenços brancos e cânticos, tornou insustentável a continuidade do técnico. Pressionado, o presidente cedeu à vontade da massa associativa, decidindo avançar para a mudança no comando técnico.

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André Miguel Rodrigues