Cristiano Ronaldo pode estar prestes a completar 41 anos, mas o impacto que continua a ter em campo — e fora dele — não deixa ninguém indiferente.
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Rio Ferdinand, antigo capitão do Manchester United e ex-companheiro de equipa do internacional português, veio agora a público defender o amigo e colega, criticando aqueles que colocam em causa o papel do capitão da Seleção Nacional na recente conquista da Liga das Nações.
No seu podcast Rio Presents, Ferdinand não poupou nas palavras:
«Não falem em sorte. Apesar de ter sido apenas um pequeno toque na bola, a maioria dos avançados teria de correr oito, nove ou dez vezes para ter uma oportunidade daquelas. Isto não é sorte, é execução. Estar ali, no sítio certo, tantas vezes… isso não é acaso», disparou.
O antigo central inglês lembrou ainda que os dois últimos golos de Cristiano Ronaldo pela selecção foram frente a dois colossos: Espanha e Alemanha, na final four da Liga das Nações, já depois de uma época ao serviço do Al Nassr onde apontou 42 golos.
«Ele está na Arábia Saudita, mas continua a marcar ao mais alto nível. Há outros jogadores na Arábia Saudita que também são convocados. Desfrutem de ver Cristiano Ronaldo e Messi jogar. O Ramos, por exemplo, é suplente no PSG e ninguém fala nisso. O Ronaldo marcou contra Espanha e Alemanha. É incompreensível».
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Ferdinand admitiu que, para o Mundial de 2026, a gestão física de Ronaldo será essencial, mas não deixou dúvidas: ele tem de estar lá.
«Eu usaria o Ronaldo de forma estratégica. Não jogaria 90 minutos em todos os jogos, claro. Mas ele marca. Mesmo aos 41, ele vai marcar. A ciência diz que não devia ser possível fazer o que ele faz… mas ele desafia todas as regras», elogiou.
«Cristiano mudou tudo para Portugal»
A defesa do camisola 7 terminou com um argumento incontornável: o impacto que Cristiano Ronaldo teve no futebol português.
«Antes de Cristiano Ronaldo, quantos troféus tinha Portugal? Zero. Com ele e com uma boa geração de jogadores, conquistaram três troféus internacionais. Isso é absurdo. Portugal tem 10 milhões de habitantes… o que ele fez é inacreditável», sublinhou Ferdinand.
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E concluiu com uma imagem simbólica que diz tudo:
«Quando forem a Portugal e virem como o tratam… É quase Deus e Cristiano Ronaldo lado a lado».