João Gabriel volta a atacar direção do Benfica com Proença metido ao barulho

A contestação interna no Benfica continua a ganhar força, e João Gabriel, antigo diretor de comunicação do clube, voltou a deixar críticas contundentes à direção liderada por Rui Costa, na sequência do desaire frente ao Sporting na final da Taça de Portugal.

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Desta vez, as palavras de João Gabriel visaram diretamente o relacionamento institucional com Pedro Proença e a alegada passividade do clube perante os erros de arbitragem. 

“Infelizmente, temo que o Benfica, mais uma vez, não faça nada. Talvez porque há pessoas na estrutura do clube que a seguir irão para a Federação. O apoio incondicional a Pedro Proença tem um preço. O Benfica já o começou a pagar”. 

Na sua publicação, o ex-dirigente apontou ainda aquilo que considera ser a ação mínima e urgente que a estrutura benfiquista deveria ter adotado logo após a final no Jamor: 

• Divulgação imediata dos áudios do VAR, relativos à anulação do segundo golo do Benfica e à alegada agressão de Matheus Reis a Belotti. 

• Audição pública dos árbitros envolvidos, com conferência de imprensa obrigatória. 

• Revelação da nota atribuída ao árbitro da partida, Luís Godinho. 

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João Gabriel deixou claro que, para ele, o silêncio institucional representa uma cedência e um abandono da responsabilidade que a liderança encarnada tem para com os seus sócios e adeptos: 

“Agora é que seria exigível ouvi-los numa conferência de imprensa. Não pode ser só antes do jogo, em ações de propaganda fotográfica.” 

Nomes apontados à Federação 

A publicação gerou reação imediata, com João Diogo Manteigas, até ao momento o único candidato confirmado às próximas eleições do Benfica, a comentar diretamente, sugerindo que os nomes referidos por João Gabriel seriam Nuno Costa e Lourenço Pereira Coelho, membros da atual estrutura, que, segundo ele, podem estar a caminho da Federação Portuguesa de Futebol. 

Estas novas críticas surgem na sequência das declarações feitas por João Gabriel no domingo, onde lamentava a perda de influência institucional do clube: 

“Estive oito anos no Benfica. Ganhei e perdi, mas o Benfica tinha voz!”

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A poucos meses das eleições de outubro, o ambiente na Luz aquece — não apenas por resultados desportivos, mas pela crescente pressão pública para que Rui Costa rompa com o que muitos consideram uma estratégia institucional de silêncio e cedência.