A morte de Jorge Costa abalou o universo azul e branco como um terramoto. O eterno capitão, símbolo de garra e liderança, partiu aos 53 anos vítima de uma paragem cardiorrespiratória, e o impacto emocional continua bem presente no seio do plantel do FC Porto. Mas será esta dor uma fragilidade… ou a faísca que pode incendiar a vontade de vencer?
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Segundo Jorge Amaral, antigo guarda-redes dos dragões e comentador desportivo, há uma grande probabilidade de a equipa utilizar este momento trágico como uma força acrescida, já no jogo de estreia da I Liga 2024/25, esta segunda-feira, frente ao V. Guimarães, no Estádio do Dragão.
“Por norma os grupos de trabalho unem-se nestes momentos de dor. São situações más, mas de certeza que vão lutar ainda mais pelo legado de quem partiu”, referiu Jorge Amaral, em declarações ao Desporto ao Minuto.
Apesar do luto ainda recente, o ex-jogador acredita que os comandados de Francesco Farioli terão capacidade de se focar no jogo e dar uma resposta à altura, até porque o ambiente no Dragão promete ser emotivo e galvanizante.
“Não acredito que existam grandes mudanças no onze. Estes momentos são, muitas vezes, usados como estratégia motivacional. Este jogo vai ter uma carga emocional enorme”, reforça.
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Farioli atento ao estado mental do plantel
O treinador italiano, recém-chegado ao clube, terá um papel determinante na gestão emocional do grupo. Jorge Amaral confia na capacidade de liderança do novo técnico portista:
“O treinador acompanha o estado emocional dos jogadores e saberá perceber se há alguém realmente afetado. Mas acredito que não terá de alterar o plano inicial. Vão todos querer jogar e dedicar a vitória a Jorge Costa”.
O antigo guardião destaca também o simbolismo de começar a época no Dragão, perante os adeptos, e antevê uma noite especial:
“Será um jogo de arranque do campeonato, mas mais do que isso. Será uma homenagem. Os jogadores vão querer dar tudo por Jorge Costa”.
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Dragão prepara despedida emotiva
A cerimónia fúnebre de Jorge Costa decorreu esta quinta-feira, na Igreja Paroquial do Cristo Rei, no Porto, com a presença de figuras do clube, antigos colegas, familiares, amigos e muitos adeptos. O corpo foi sepultado no cemitério de Agramonte, num momento privado, mas carregado de emoção.
O Estádio do Dragão prepara agora um tributo solene ao seu eterno capitão, esta segunda-feira, antes do jogo frente ao V. Guimarães. Será, sem dúvida, uma noite em que futebol e sentimento se vão fundir como poucas vezes.
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