adeptos-logo
Internacional
18/05/25

Messi e a rivalidade com Ronaldo: "Fomos alimentando um ao outro"

Lionel Messi voltou a falar sobre a histórica rivalidade que viveu com Cristiano Ronaldo, numa entrevista concedida ao jornal L’Équipe.

Lionel Messi voltou a falar sobre a histórica rivalidade que viveu com Cristiano Ronaldo, numa entrevista concedida ao jornal L’Équipe, e que marcou profundamente o futebol mundial durante mais de uma década.

Veja também: Benfica terá de jogar duas pré-eliminatórias para chegar à Champions

Para o avançado argentino, o duelo com o craque português foi muito mais do que uma simples competição: foi uma “batalha desportiva” que contribuiu para levar ambos a níveis de excelência ímpares. 

«Foi sempre uma grande batalha, entre aspas, em termos desportivos. Muito bonita», começou por dizer Messi, antes de destacar a forma como a ambição dos dois ajudou a elevar o nível do futebol que praticaram. 

«Creio que mutuamente nos fomos alimentando um ao outro, porque somos os dois muito competitivos. Ele também queria sempre ganhar tudo e a todos», afirmou o ex-Barcelona, recordando os intensos duelos vividos em Espanha, quando Ronaldo representava o Real Madrid. 

Veja também: Dica para Sofia Oliveira? O discurso de Rui Borges e Pote contra a crítica (VÍDEO)

Uma era dourada 

Para Messi, o impacto desta rivalidade foi global e marcou uma geração de adeptos: 

«Foi uma época muito bonita para nós e para as pessoas que gostam de futebol no geral. Temos muito mérito pela forma como nos mantivemos no topo durante tanto tempo.» 

O jogador do Inter Miami sublinhou ainda a dificuldade de manter o nível ao longo dos anos: 

«Como se costuma dizer, é fácil lá chegar, permanecer é que é difícil. E nós mantivemo-nos lá em cima durante 10, 15 anos, não sei quanto… Foi espetacular e uma bonita memória para todos.» 

Veja também: A reação de Bruno de Carvalho ao bicampeonato do Sporting

Messi e Ronaldo somam, entre os dois, 13 Bolas de Ouro, 10 Ligas dos Campeões, e uma rivalidade que moldou o futebol moderno. Ainda que agora estejam em continentes distintos — o argentino nos Estados Unidos e o português na Arábia Saudita —, o legado de ambos continua a fazer correr tinta e a inspirar novas gerações.