Bruno Lage não aceitou sair em silêncio do Benfica. O técnico, afastado após a surpreendente derrota caseira frente ao Qarabag (2-3) na Liga dos Campeões, recusou a inclusão de uma cláusula de confidencialidade no acordo de rescisão e apresentou exigências claras à Direção encarnada.
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Segundo o Record, Lage rejeitou o compromisso de não falar publicamente sobre a sua passagem pelo clube, posição que marca uma diferença face a outros treinadores despedidos no passado recente. Apesar de abdicar da indemnização a que teria direito, fez questão de assegurar que a sua equipa técnica receba de imediato todos os valores devidos.
Além disso, o ex-treinador exige apenas o pagamento do salário relativo a setembro e dos bónus pelo apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões, que ainda não foram liquidados.
A cláusula de confidencialidade, que pretendia condicionar qualquer revelação pública sobre os bastidores da sua passagem pela Luz, acabou, assim, rejeitada por Bruno Lage, que deixa o Benfica ao fim de pouco mais de um ano na segunda experiência como treinador principal dos encarnados.
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Com a saída consumada, José Mourinho é o nome mais forte para suceder-lhe no banco da Luz, num regresso que promete marcar a atualidade desportiva em Portugal.