O futuro de João Félix continua envolto em incerteza. Depois de uma época discreta ao serviço do AC Milan, por empréstimo do Chelsea, o internacional português prepara-se para mais uma mudança no verão e o regresso ao Benfica volta a ser falado.
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André Geraldes, antigo diretor desportivo do Sporting, acredita que um retorno à Luz pode ser benéfico para o jogador, especialmente no capítulo da confiança.
«O regresso ao Benfica pode ser positivo para João Félix recuperar a confiança e a regularidade, mas tudo depende das condições do negócio e da vontade do próprio jogador», referiu Geraldes, em declarações ao jornal espanhol AS. A possibilidade de o jogador rumar à Arábia Saudita também foi abordada e descartada: «Não me parece ser o destino certo nesta fase da sua carreira. O jogador ainda tem muito para dar ao futebol europeu».
Um Benfica ambicioso
Para Geraldes, o momento pode ser oportuno. «Tudo indica que o Benfica está a preparar um plantel muito forte para a próxima época», reforçou, deixando no ar a ideia de que um Félix motivado pode ser peça-chave num projeto com ambições renovadas.
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A inevitável saída de Gyökeres
Ainda no campo do mercado, André Geraldes considerou inevitável a saída de Viktor Gyökeres do Sporting. «É um avançado completo: intensidade, golo e inteligência tática. Vai sair para um grande clube europeu, isso é inevitável», afirmou. «Vejo-o na Premier League. Penso que ainda não assinou pelo Manchester por causa da incerteza da qualificação para a Liga dos Campeões. Ruben Amorim não gostou. Gosta de jogadores que se comprometem com o projeto. Veremos onde é que ele vai parar.»
Bruno Fernandes e o talento (quase) esquecido
Questionado sobre a melhor contratação da sua carreira, Geraldes não hesitou: «Bruno Fernandes, quando o fomos buscar a Itália, estava praticamente esquecido. Foi uma operação rápida e certeira. O Bruno é um jogador brilhante, com um perfil competitivo raro».
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O extremo em extinção
O ex-dirigente do Sporting foi ainda desafiado a identificar um jogador com quem gostaria de ter trabalhado. «Há muitos, mas gostaria de ter trabalhado de perto com Ricardo Quaresma. Digo sempre que os extremos como ele são uma raça em extinção no futebol moderno».