No final da partida entre Sporting e Gil Vicente, Rui Borges optou por não cumprimentar César Peixoto no relvado, tendo apenas trocado palavras com o colega de profissão na zona técnica, perto dos balneários. Questionado sobre o gesto, o treinador leonino afirmou:
“Não estive com ele e não tinha necessidade de fazê-lo”.
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Esta atitude contrastou com o habitual protocolo entre treinadores e foi interpretada como um sinal de desagrado.
Críticas à postura defensiva dos gilistas
Rui Borges expressou insatisfação com a abordagem tática do Gil Vicente, destacando a falta de ambição ofensiva da equipa adversária. Em declarações à imprensa, afirmou:
“Sem remates enquadrados? Do outro lado esteve uma equipa a defender com 11 jogadores junto à área. Não vamos ter sempre o Sporting a fazer cinco golos; se a equipa adversária tivesse esta atitude competitiva noutros jogos, teria mais pontos de certeza”.
Estas palavras evidenciam a frustração do técnico leonino com a estratégia adotada pelos minhotos.
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Incidente entre Zé Carlos e Gyökeres gera tensão
A principal razão para o desagrado de Rui Borges terá sido um lance ocorrido nos instantes finais do jogo, já com o resultado em 2-1. Após o golo de Eduardo Quaresma, Zé Carlos empurrou deliberadamente Gyökeres, numa ação que poderia ter provocado uma reação do avançado sueco e eventuais sanções disciplinares que o deixariam de fora do derbi decisivo contra o Benfica. O técnico leonino ficou particularmente incomodado com este episódio, considerando-o desnecessário e provocador.