Anis-Hadj Moussa, extremo de 23 anos do Feyenoord, está no radar do Benfica para reforçar o flanco direito do ataque, numa altura em que os encarnados procuram sucessor para Ángel Di María.
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A comparação com um nome de peso não tardou: segundo o jornalista argelino Mohamed Touileb, Moussa tem um estilo “semelhante ao de Riyad Mahrez”, um dos maiores talentos que a Argélia produziu no século XXI.
Em declarações ao jornal A BOLA, Touileb elogiou o potencial do jogador, sublinhando que o Benfica seria “a melhor escolha” para o seu crescimento, tanto pela dimensão do clube como pela competitividade da Liga portuguesa.
“É um jogador de impacto, estilo semelhante ao de Mahrez, tem experiência e pode desenvolver-se ainda mais”, afirmou o jornalista, especialista no futebol do Magrebe.
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Um talento ainda em construção
Apesar do entusiasmo, Touileb fez questão de não alimentar ilusões: Hadj Moussa ainda não é um produto finalizado. O próprio desempenho recente do jogador mostra essa oscilação: depois de um pico de forma entre novembro e dezembro de 2024, quando marcou seis golos em sete jogos, o extremo argelino só voltou a marcar uma vez nos três meses seguintes.
Também o percurso internacional está ainda a dar os primeiros passos. Moussa soma apenas quatro internacionalizações pela selecção principal da Argélia, tendo-se estreado a 22 de março de 2024 num particular frente à Bolívia (vitória por 3-2).
“Ainda não jogou muito na selecção e há uma razão para isso. Todos podem melhorar”, lembrou Touileb.
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Ainda assim, o jornalista considera que o jovem extremo “pode ser um bom reforço” para a equipa de Bruno Lage, que vê em Moussa o substituto natural de Di María. No entanto, rejeita uma comparação directa entre os dois.
“Não é possível substituir um jogador de classe mundial por um mais jovem. Mas numa ou duas épocas pode chegar a esse nível — tem as qualidades para isso”, garante.
Obstáculo financeiro no caminho das águias
O principal entrave neste momento parece ser o valor do passe. O Feyenoord não facilita a vida ao Benfica. A proposta encarnada ronda os 15 milhões de euros, mas os neerlandeses continuam a apontar para os 20 milhões, defendendo o estatuto de titular conquistado por Moussa à entrada para a temporada 2024/25.
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A valorização do extremo francês de origem argelina reflecte-se também no mercado internacional, onde há outros clubes atentos, embora sem propostas concretas conhecidas. O Benfica, no entanto, parece liderar a corrida — resta saber até onde estará disposto a ir para garantir um jogador que promete desequilíbrios, criatividade e margem de progressão.