Mundial de Clubes 2025: FIFA aposta em expansão ambiciosa, mas polémica

O Mundial de Clubes 2025 promete ser um marco na história do futebol. O torneio, que adotará um formato semelhante ao do Mundial de Seleções, reunirá 32 equipas de todo o mundo e será disputado nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho. A FIFA espera que esta expansão do formato catapulte as receitas da organização, mas a decisão tem gerado críticas no universo do futebol.

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Clubes históricos como Benfica e FC Porto estarão entre os representantes europeus. O torneio contará com uma fase de grupos, seguida de eliminatórias a partir dos oitavos de final, num sistema de jogos únicos que aumenta a emoção e reduz o desgaste físico. Para os participantes, os prémios financeiros prometidos pela FIFA são aliciantes, embora os valores exatos ainda não tenham sido revelados.

Segundo Jerry Silva, juiz-árbitro do Tribunal Arbitral do Desporto, a FIFA responde diretamente às iniciativas da Superliga Europeia com esta competição, tentando assegurar a sua hegemonia na organização do futebol mundial.

“Diria que não teremos um Mundial de Clubes, mas sim uma Superliga mundial”, afirmou.

Por outro lado, as críticas à sobrecarga do calendário internacional têm subido de tom. Organizações como a FIFPro e a Associação de Ligas Europeias, liderada por Pedro Proença, já formalizaram queixas junto da Comissão Europeia, alertando para os impactos nos jogadores e na competitividade das ligas nacionais.

A FIFA, no entanto, mantém-se firme. Com patrocínios milionários e direitos televisivos em negociação, o organismo presidido por Gianni Infantino considera este novo Mundial um passo estratégico para o crescimento do futebol.

“Ainda que as expectativas de receitas não sejam exatamente as esperadas, a fome por este tipo de competição é tão grande que os clubes não a irão boicotar”, apontou um especialista ouvido pela agência Lusa.

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Entre polémicas e promessas, o Mundial de Clubes 2025 apresenta-se como um palco onde os maiores emblemas do futebol mundial irão disputar não apenas troféus, mas também a liderança no mercado global.