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Nacional
10/11/24

A reação de Vítor Bruno à goleada do Benfica ao FC Porto

Na flash interview que se seguiu à goleada sofrida diante do Benfica, Vítor Bruno, treinador do FC Porto, não teve problemas em reconhecer a justiça no resultado.

Na flash interview que se seguiu à goleada sofrida diante do Benfica, Vítor Bruno, treinador do FC Porto, não teve problemas em reconhecer a justiça no resultado.

"Primeiro, uma vitória justa do Benfica. 1.ª parte dividida, equilibrada. Benfica marca primeiro, tem um lance para fazer o 2-0. Reagimos bem, fazemos o empate. No início parece-me que entrámos não muito mal, temos o lance do Galeno com um remate perigoso. Pareceu-me uma 1.ª parte equilibrada. Na 2.ª, tentámos corrigir um ou outro posicionamento com bola, na saída com o Diogo. A partir do momento em que sofremos o segundo, o Benfica esteve sempre mais fresco, rápido sobre a bola, intenso. O 2-1 e o 3-1 condicionam o resto do jogo, o autogolo com alguma infelicidade... Depois fomos pelo lado mais emocional, a equipa desorganizou-se. Temos de repensar muita coisa. Hoje acabámos por não ser FC Porto", afirmou.

 

Questionado sobre o facto de os dragões terem sofrido tantos golos como os que tinha sofrido em todo o campeonato até ao momento, o técnico azul e branco assumiu a responsabilidade.

"Foi culpa minha. A culpa não é de mais ninguém, eu sou o máximo responsável. As decisões foram minhas, eu é que as tomei. Pepê esteve com grande dificuldade, foi por isso que não iniciou o jogo, e redefinimos a estratégia que estava montada quando perspetivámos os dois últimos jogos. Mas isso não serve de desculpa. A equipa esteve muito amorfa. Desprotegemos em demasia, Benfica entrou facilmente sempre com o Di María e não fomos competentes do ponto de vista da organização e intensidade", referiu.

Veja também: Bruno Lage reage à goleada ao FC Porto: "Exibição à Benfica"

Questionado sobre o facto de há 60 anos o FC Porto não sofrer quatro golos do Benfica no campeonato, Vítor Bruno reconhece que é duro mas garante uma reação.

"É sempre duro, vamos andar em agonia um dia, dois dias, tentar atacar já o próximo treino e aquilo que não fizemos bem aqui hoje. Estamos na 11.ª jornada e falta muito campeonato. Não estava tudo perfeito até agora e hoje também não está tudo mal. Temos de deixar uma marca diferente", concluiu.

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