A primeira investida do Benfica por Anis Hadj-Moussa não caiu nada bem em Roterdão.
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Segundo o jornalista Marcel van der Kraan, especialista em assuntos do Feyenoord no conceituado diário holandês De Telegraaf, a proposta apresentada pelas águias foi considerada “ridiculamente baixa” e muito longe das exigências do clube neerlandês.
A informação foi revelada no podcast Kick-Off, onde Van der Kraan deu conta da forte valorização do internacional argelino de 23 anos, que é altamente apreciado pelo novo treinador do Feyenoord, Robin van Persie.
“Outro exemplo: Hadj-Moussa. O Benfica pensa: ele joga lá há um ano, depois de ter sido contratado por muito pouco. Podemos oferecer alguma coisa por ele. Mas Robin van Persie é louco por Hadj-Moussa. Ele acha que é um jogador fantástico, um verdadeiro extremo. Considera que pode evoluir muito mais e quer mantê-lo. O Benfica pode bater à porta quando quiser, mas será mandado embora, principalmente quando vem com quantias ridiculamente baixas”.
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Hadj-Moussa é apontado como um dos principais alvos das águias para substituir Ángel Di María, que vai regressar ao Rosario Central após o Mundial de Clubes. Contratado ao modesto Patro Eisden, da segunda divisão belga, o argelino rapidamente ganhou protagonismo em Roterdão, tendo realizado 43 jogos na temporada 2024/25, com um registo de 11 golos e 3 assistências.
A boa temporada ao serviço do Feyenoord e o entusiasmo de Van Persie com o potencial do extremo tornam o dossiê particularmente delicado para o Benfica. Com a saída de Di María e a necessidade de reforçar as alas com criatividade e capacidade de desequilíbrio, o perfil de Hadj-Moussa encaixa nas prioridades do clube da Luz — mas será preciso subir a parada, e muito.
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Para já, o recado de Roterdão é claro: ou o Benfica melhora substancialmente os números apresentados, ou Hadj-Moussa continuará a brilhar de vermelho… mas no Feyenoord.