Num evento da sua fundação em Almada, Luís Figo partilhou a sua visão sobre a atualidade do futebol nacional, sem fugir a temas quentes como o título do Sporting, a contestação a Rui Costa no Benfica e até a sua eventual entrada na estrutura do futebol português.
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O antigo capitão da Seleção Nacional não teve dúvidas ao apontar o Sporting como justo vencedor do campeonato:
“Quem ganha o campeonato, ganha quase sempre justamente. O Sporting foi regular ao longo de muitos meses e isso é mérito”.
Quanto à final da Taça de Portugal, o antigo ‘7’ da Seleção mostrou-se neutro, mas com atenção ao momento verde e branco:
“Quando são dérbis, não há favoritos. Mas é lógico que depois de um título, a confiança pode pesar a favor do Sporting. Que seja um bom espetáculo”.
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Sobre Rodrigo Mora, Figo brincou:
“Fiquei decepcionado por não ter sido convocado [risos], mas o Rodrigo tem talento e espero que ajude muitas vezes a Seleção”.
Também houve espaço para falar da instabilidade técnica em Alvalade ao longo da temporada, com três treinadores diferentes:
“Independentemente das razões, é sempre um processo de superação. O importante é ganhar, e o Sporting fê-lo”.
Com ligação afetiva forte a Rui Costa, deixou palavras de carinho para o presidente do Benfica:
“O Rui é como um irmão para mim. Tem feito tudo para o Benfica ser vitorioso, mas nem sempre se consegue. Só posso desejar-lhe o melhor”.
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A eterna questão do seu regresso ao futebol português em funções diretivas não foi descartada:
“Depende das oportunidades. Nunca tive essa porta aberta até agora. Tenho ambições na vertente administrativa, mas não sei onde ou quando”.
Por fim, quanto à liderança de Pedro Proença na FPF, Figo foi diplomático:
“Foi quem teve a maioria dos votos. Desejo-lhe o melhor, porque o sucesso da FPF será o sucesso de Portugal”.
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