Andy Carroll foi, em tempos, uma das grandes promessas do futebol inglês. Em 2011, protagonizou uma das transferências mais sonantes do mercado de inverno, ao deixar o Newcastle rumo ao Liverpool por 41 milhões de euros, numa tentativa dos reds colmatarem a saída de Fernando Torres para o Chelsea.
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Com apenas 22 anos, Carroll chegou a ganhar 100 mil euros por semana, num contrato milionário que prometia colocar o avançado no topo do futebol britânico. No entanto, a realidade acabou por ser bem diferente: em 58 jogos oficiais pelos reds, marcou apenas 11 golos e fez 6 assistências.
Uma carreira em queda
Após a passagem discreta por Anfield, o internacional inglês passou pelo West Ham, Reading, West Brom, e voltou ao Newcastle, antes de iniciar uma curta experiência no Amiens. Atualmente, com 36 anos, representa o Bordéus, clube que milita no terceiro escalão francês, após descida provocada por dificuldades financeiras.
Apesar do declínio competitivo, os números voltaram a sorrir a Carroll: este sábado, bisou na vitória sobre o St. Pryvé St. Hilaire (1-2), atingindo 10 golos em 14 jogos. Ainda assim, a realidade financeira já não é a mesma…
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Salário abaixo do mínimo nacional
De acordo com o jornal L’Équipe, Andy Carroll aufere atualmente 1.614 euros brutos por mês (menos de 1.400 euros líquidos). Um valor inferior ao salário mínimo francês, que é de 1.801,80 euros brutos para uma carga horária semanal de 35 horas.
O antigo goleador inglês mantém, porém, a esperança de continuar a ser útil dentro de campo, mesmo longe dos holofotes da Premier League. Uma história que mostra como o futebol, por vezes, dá tantas voltas quanto a carreira de um ponta-de-lança.
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