Gonçalo Borges viveu uma noite especial ao estrear-se a marcar pelo FC Porto, ao fechar as contas na vitória por 2-0 frente ao Estrela da Amadora.
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O jovem extremo não escondeu a emoção após o apito final, confessando que o momento foi um reflexo das dificuldades e do trabalho árduo que tem enfrentado.
Um golo com significado especial
Em declarações ao Porto Canal, o jogador de 22 anos partilhou a intensidade do momento:
“Não é fácil. Todos os jogadores querem jogar, e eu quero muito jogar. Tenho tentado corresponder sempre que entro, trabalho muito nos treinos e no extra-futebol. Este golo e estas lágrimas acabam por ser um reflexo do que eu e a minha família temos passado. Jogar no FC Porto é um grande prazer e uma grande responsabilidade, mas há uma envolvência familiar que tem de ser compreendida, principalmente pelos que estão em Lisboa. É um golo muito importante, fruto de todo o trabalho árduo para chegar aqui”.
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Evolução com paciência e simplicidade
Gonçalo Borges revelou ainda as instruções que tem recebido do treinador, Vítor Bruno, e como tem procurado crescer no seu jogo:
“Tenho vindo a crescer imenso na simplicidade do meu jogo. Sou um jogador diferente por natureza, e o mister diz-me que não preciso de tentar coisas diferentes porque já sou um jogador diferente. Tento fazer o simples, e quando chegar o momento de fazer algo de especial, isso vai acontecer”.
O extremo lembrou também o desafio de entrar em jogos nos minutos finais, sublinhando o apoio da família e o seu foco em cada oportunidade:
“É difícil entrar 5 ou 10 minutos, mas procuro dar sempre o máximo. Hoje faz três anos que me estreei contra o Rio Ave com uma assistência. Desde então, tem sido um percurso de evolução humana e de compreensão do jogo. O golo é apenas a ponta de um iceberg de todo o trabalho que há por trás, seja da equipa que me ajuda ou da minha família, que me dá conforto e ensinamentos”.
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O golo como resultado de insistência
Sobre o lance do golo, Gonçalo Borges explicou a jogada que finalizou com êxito:
“É uma jogada que faço muitas vezes. No jogo anterior, tive uma situação semelhante e hoje vim com isso na mente. Procurei o golo e, se tivesse uma bola dentro da área, era para rematar. A jogada resultou do trabalho de equipa, com a bola a circular de um lado ao outro até chegar a mim.”
A emoção do jovem extremo reflete a dedicação e o compromisso em crescer no FC Porto, onde promete continuar a trabalhar com a “mentalidade de campeão”, inspirada nos valores familiares e no apoio que recebe.