O presidente do Sporting, Frederico Varandas, foi suspenso por 51 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e multado em 8.568 euros, na sequência de declarações críticas à arbitragem proferidas numa entrevista à Sporting TV, em fevereiro.
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Embora o clube já tenha confirmado que irá recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) – recurso que deverá ter efeito suspensivo –, vale a pena perceber, afinal, o que este castigo realmente implica.
O que Varandas não pode fazer durante o castigo
O castigo aplicado a Varandas não impede o presidente leonino de exercer a sua função na plenitude nem de prestar declarações públicas. A única limitação concreta e efetiva prende-se com a impossibilidade de aceder a áreas técnicas e balneários nos dias de jogo:
❌ Não pode estar no banco de suplentes
❌ Não pode entrar na zona de balneários
❌ Não pode interagir com a equipa em áreas técnicas
❌ Não pode falar à comunicação social nessas zonas restritas
Estas limitações mantêm-se em vigor até que o TAD tome uma decisão ou suspenda os efeitos da sanção – algo que o Sporting espera que aconteça com a interposição do recurso.
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O que Varandas pode continuar a fazer
✅ Exercer todas as funções administrativas e de gestão do clube
✅ Falar publicamente sobre o Sporting e o futebol português
✅ Estar presente nos estádios, desde que fora das áreas técnicas
✅ Representar o clube institucionalmente em eventos e reuniões
Uma decisão com timing sensível
A decisão surge numa altura crucial da temporada, com o Sporting a liderar a I Liga e a disputar as meias-finais da Taça de Portugal. Se o castigo se mantiver na íntegra, Varandas só poderá voltar às zonas técnicas na final da Taça, agendada para 26 de maio, caso os leões marquem presença no Jamor.
No entanto, o efeito suspensivo do recurso para o TAD poderá permitir ao dirigente continuar a acompanhar a equipa normalmente nos próximos jogos decisivos, algo que já aconteceu em situações semelhantes com outros dirigentes no futebol português.
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Relembre-se…
A suspensão teve origem numa queixa da APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol), após Varandas ter colocado em causa a imparcialidade de Tiago Martins, árbitro de um Famalicão-FC Porto, alegando que este estaria condicionado por críticas anteriores e que isso influenciaria as suas decisões.
📌 Em resumo:
Apesar de estar suspenso por 51 dias, Frederico Varandas mantém-se operacional em quase todas as vertentes da sua presidência. O impacto prático é reduzido, mas o Sporting quer evitar qualquer limitação e por isso já fez saber que recorrerá para o TAD, confiando num desfecho favorável.
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