Com a recente substituição de Vítor Bruno por Martín Anselmi no comando técnico do FC Porto, a I Liga tornou-se a competição europeia com mais alterações de treinadores nesta temporada, igualando a Sérvia no topo desse ranking pouco abonatório para o futebol português.
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No total, 12 dos 18 clubes já trocaram de técnico, com dois casos de dupla mudança: Sporting e V. Guimarães.
Trocas por diferentes motivos
Embora o número impressione, nem todas as alterações se deveram a maus resultados. Tanto o Sporting como o Vitória de Guimarães realizaram mudanças forçadas devido a transferências: Ruben Amorim deixou os leões para assumir o Manchester United, enquanto Rui Borges trocou os vimaranenses pelo Sporting.
Os “resistentes” da Liga
Se a maioria dos clubes já optou por mudanças no banco, seis equipas mantêm a confiança nos treinadores com que começaram a época:
• Santa Clara,
• Casa Pia,
• Moreirense,
• Estoril,
• Nacional,
• Boavista.
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Comparação internacional
Portugal e Sérvia lideram o número de alterações entre os principais campeonatos europeus. Este dado reflete, em parte, a pressão imediata por resultados nos clubes portugueses, muitas vezes em detrimento de uma visão a longo prazo.
Um padrão preocupante
Este cenário reforça a cultura de “chicotadas psicológicas” no futebol português, algo frequentemente apontado como um entrave à estabilidade e ao crescimento sustentado das equipas.
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