O impacto de Jorge Costa na história do FC Porto continua a fazer eco entre dirigentes e adeptos, mesmo após a sua morte.
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António Tavares Ferreira, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) dos dragões, admitiu publicamente a possibilidade de o número 2 ser retirado como forma de homenagem ao eterno capitão.
Em declarações à RTP, o dirigente reconheceu a carga simbólica do dorsal:
“É evidente que o número dois tem um peso muito próprio, muito específico. Se o FC Porto deveria retirá-lo? Admito que sim, seria um ato bonito e muito interessante do FC Porto”.
Tavares Ferreira sublinhou que não é da sua competência formal propor essa medida, mas acredita que seria bem recebida pela massa associativa:
“Obviamente, não me compete a mim estar aqui a fazer esse tipo de propostas. Estou certo que os mais de 100 mil sócios do FC Porto não terão dificuldade nenhuma em subscrever uma atitude deste género, se a direção do clube assim o entender. Seria uma forma bonita e justa de perpetuar a memória de Jorge Costa”.
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Jorge Costa envergou o número 2 durante grande parte da sua carreira no FC Porto, seguindo a linhagem de outro nome lendário: João Pinto. A retirada do número seria uma forma simbólica de eternizar o contributo inigualável de um jogador que personificou a garra, a liderança e a identidade portista durante mais de uma década.