É oficial: Samuel Portugal vai representar o Al Akhdoud até 30 de Junho de 2026. O FC Porto anunciou esta sexta-feira a cedência do guarda-redes brasileiro ao emblema saudita, num negócio que inclui uma taxa de empréstimo de 250 mil dólares (aproximadamente 215 mil euros) e uma opção de compra fixada em 2 milhões de dólares (cerca de 1,7 milhões de euros).
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Sem jogos pela equipa principal dos dragões, o segundo guarda-redes mais caro da história do clube poderá assim estar de saída em definitivo.
Contratado ao Portimonense em 2022, Samuel Portugal custou cerca de quatro milhões de euros aos cofres portistas, ficando apenas atrás de Agustín Marchesín no ranking dos guarda-redes mais caros alguma vez contratados pelo FC Porto. Ainda assim, apesar do investimento, nunca chegou a estrear-se pela equipa principal em jogos oficiais — tendo sido relegado para um papel secundário durante toda a sua passagem pelo Dragão.
No comunicado oficial, o FC Porto sublinhou que a operação com o Al Akhdoud “não contou com qualquer intervenção de intermediação”, deixando claro que o acordo foi feito diretamente entre clubes, sem a presença de empresários ou intermediários no processo.
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Com a baliza do FC Porto bem entregue a Diogo Costa e a chegada recente de João Costa para reforçar o sector, a saída de Samuel Portugal acaba por ser uma solução lógica para todas as partes. Para o jogador, trata-se de uma oportunidade de relançar a carreira num campeonato em ascensão e cada vez mais apetecível do ponto de vista financeiro. Para os dragões, abre-se espaço na folha salarial e uma eventual recuperação parcial do investimento inicial, caso o Al Akhdoud acione a cláusula de compra.
O futuro de Samuel Portugal será agora escrito no Médio Oriente. Se corresponder às expectativas, o empréstimo poderá transformar-se em transferência definitiva — encerrando um capítulo algo ingrato na sua carreira portista, onde nunca teve hipótese real de se afirmar.
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