📌 O que foi denunciado?
🔎 Um acionista “fantasma”
Rui Pinto revelou que o Relatório e Contas da SAD do SC Braga, datado de 23 de setembro de 2024, identificava Ivan McOwens como um dos maiores acionistas do clube.
🤨 O problema? McOwens faleceu um ano antes, a 22 de outubro de 2023, mas continuava oficialmente como acionista.
👉 “Uma verdadeira fábrica de faturas falsas” – descreveu Rui Pinto.
📌 A Sundown Investments Limited só comunicou à Companies House (registo comercial britânico) em 27 de fevereiro de 2024 que McOwens já não era diretor da empresa.
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📌 Na mesma data, informou que McOwens tinha deixado de ser o beneficiário efetivo a 1 de setembro de 2023, algo que, segundo Rui Pinto, pode ter sido uma manobra para esconder o verdadeiro beneficiário.
🕵️ João Carlos Sampaio de Almeida na mira
Rui Pinto ligou este caso a João Carlos Sampaio de Almeida, um especialista em gestão e consultoria fiscal, apontando que este terá herdado um esquema de evasão fiscal de grandes dimensões.
🚨 “O novo e aperfeiçoado esquema tem semelhanças com a ‘Operação Furacão’ de 2005”, alertou Rui Pinto, referindo-se à investigação que desmantelou uma rede de faturas falsas ligada à Premier/PIC, uma empresa que operava com esquemas de fraude fiscal.
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📍 Outros pontos críticos da denúncia:
• A Imagic Service Ventures LLP, registada na Colúmbia Britânica, Canadá, surgiu como acionista da Sundown em 9 de agosto de 2024.
• A Colúmbia Britânica é um paraíso fiscal usado frequentemente para esconder beneficiários reais.
• O esquema pode envolver Portugal, Reino Unido, Áustria e Hong Kong.
📌 Rui Pinto aponta “falta de ação” das autoridades
Para o denunciante, este caso é mais uma prova da ineficácia das autoridades portuguesas na regulação do futebol e da economia.
🗣️ “Isto é apenas mais um caso manifestamente revelador da total ineficácia das nossas autoridades judiciárias e de regulação. E de um futebol português sempre tão pródigo em peripécias e impunidade”.