O que podia ser uma noite de sonho num dos palcos mais icónicos do futebol mundial acabou transformado num autêntico pesadelo para a Seleção Nacional feminina de Portugal, que foi goleada por 6-0 pela Inglaterra, esta sexta-feira, na quinta jornada da Liga das Nações. O desaire no mítico Estádio de Wembley deixou a nu fragilidades preocupantes na equipa orientada por Francisco Neto, que nem um remate à baliza conseguiu em 90 minutos.
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⚽ Um arranque desastroso e sem resposta
A seleção portuguesa entrou mal e aos cinco minutos já perdia por 2-0, com Beever-Jones a inaugurar o marcador aos 3’, após perda de bola de Andreia Norton, e Lucy Bronze a aproveitar um ressalto para ampliar. A defesa a três voltou a mostrar fragilidades gritantes e Portugal nunca conseguiu estabilizar.
O único lampejo das comandadas de Francisco Neto foi um cabeceamento ao poste de Andreia Norton, aos 20’, quando o resultado já era desfavorável. A reação foi nula e a Inglaterra manteve a pressão.
🎩 Beever-Jones de gala, Portugal sem alma
A avançada inglesa Beever-Jones protagonizou uma exibição de luxo, completando o hat-trick aos 33 minutos, num festival ofensivo que incluiu também golos de Beth Mead e Chloe Kelly. Aos 63’, com a equipa nacional completamente sem ideias, Kelly fechou as contas com o sexto golo inglês.
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A Inglaterra foi sempre mais rápida, mais forte e mais esclarecida, deixando Portugal sem argumentos em todos os momentos do jogo.
🇵🇹 Boas notícias… de fora
Apesar do desaire, nem tudo foi negativo. Jéssica Silva regressou à competição após lesão, Carolina Correia estreou-se pela equipa principal e, no plano classificativo, a goleada da Espanha à Bélgica permite a Portugal manter-se em posição de play-off de manutenção, com o decisivo encontro frente às belgas a disputar-se a 3 de junho no Funchal.
Esse será, tudo indica, o jogo mais importante da temporada, com a permanência na Liga A em jogo.
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📋 Notas finais: muito a corrigir
Francisco Neto sai de Wembley com muitos alertas a soar. A escolha táctica da defesa a três, que já mostrara debilidades frente a adversários fortes como a Espanha, voltou a ser exposta. As fragilidades defensivas, ausência de criatividade e incapacidade de sair com bola dominaram uma exibição que deixa a seleção nacional longe do patamar competitivo que se exige num contexto europeu de elite.
O Euro 2025 está ao virar da esquina, e Portugal terá de demonstrar muito mais para ser competitivo frente às melhores seleções do continente.
