Amorim mantém o traço que o tornou reconhecido no Sporting: uma linha reta de princípios, sem dramatismos, sem cedências ao ruído externo. “Estou muito confiante no meu trabalho. E, como podem ver, não vou mudar nada na forma como faço as coisas”, vincou.
A temporada, porém, fica marcada por fragilidades evidentes no United, sobretudo no capítulo ofensivo. “Fomos a melhor equipa em campo, mas não marcámos. Foi o reflexo da época. Tivemos sempre dificuldades em marcar golos”, reconheceu, numa leitura fria mas realista.
Fora da Champions, mas com tempo para pensar
O Manchester United fecha a época no domingo, em casa, frente ao Aston Villa. Já fora da Liga dos Campeões para 2025/26, Amorim tenta capitalizar a ausência nas competições europeias com uma visão estratégica:
“Temos de compreender que é difícil para um clube como o nosso não estar na Liga dos Campeões. Mas se tivermos mais tempo, temos mais tempo para pensar, para trabalhar durante a semana e para sermos melhores na Premier League”.
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Um ciclo a precisar de reestruturação
Amorim chegou a Old Trafford com a missão de restaurar a cultura de exigência, compromisso e identidade. Os primeiros passos, embora promissores em termos táticos e organizativos, esbarraram em limitações estruturais e de rendimento. A margem existe, mas a exigência será máxima.
A verdade é que, apesar da época dececionante, a confiança da direção, liderada por Jim Ratcliffe, mantém-se firme. E o próprio treinador português parece pronto para a luta, mesmo que as críticas apertem.
Domingo fecha-se a temporada. Depois, começa a reconstrução. Amorim promete não fugir. Mas também não se agarra.
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