Um resultado negativo, mas que não altera o essencial: Portugal estava já apurado para a Ronda de Elite e mantém intactas todas as aspirações na caminhada rumo ao Europeu.
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A entrada em jogo acabou por ditar grande parte do destino da partida. Logo aos 5 minutos, Rocio Elaine aproveitou uma desatenção defensiva e abriu o marcador para a formação espanhola. Portugal tentou reagir, mas encontrou uma adversária com enorme qualidade técnica, bem organizada e capaz de controlar o ritmo desde cedo.
Mesmo assim, a formação portuguesa tentou equilibrar a meio-campo e aproximar-se da área contrária, embora sem criar oportunidades suficientes para inquietar verdadeiramente a baliza espanhola. A eficácia esteve claramente do lado das visitantes, que voltaram a marcar já perto do intervalo. Aos 42’, Laia Cabetas assinou o 2-0 após uma jogada bem trabalhada pela esquerda, consolidando a liderança do grupo para a equipa orientada por Milagros Martínez.
Portugal, comandado por uma geração promissora e competitiva, terminou no segundo lugar do grupo, posição que já lhe garantia, antes deste encontro, a presença na próxima fase. Apesar da derrota, o percurso recente tem sido bastante positivo. Prova disso é a goleada por 4-0 frente à Bulgária na jornada anterior, um jogo em que a equipa das Quinas exibiu grande qualidade ofensiva e uma solidez que deixa bons indicativos para a etapa seguinte.
Este revés frente a Espanha, um dos países com maior tradição e investimento no futebol feminino de formação, acaba por ser um momento de aprendizagem mais do que um passo atrás. A competitividade demonstrada na qualificação mostra que Portugal continua a dar passos firmes no desenvolvimento das camadas jovens, com talento, organização e ambição renovada.
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Com a Ronda de Elite no horizonte, a equipa portuguesa mantém intacto o objectivo de chegar ao Europeu, num trajecto que será certamente marcado por desafios exigentes, mas também por oportunidades para crescer e afirmar uma nova geração de jogadoras nacionais.