Wayne Rooney abordou o início de época do Manchester United sob comando de Ruben Amorim e, embora tenha elogiado alguns aspetos, não escondeu a desconfiança em relação ao trabalho do treinador português.
Veja também: Fábio Paim revela quanto ganha com os filmes para adultos
No podcast The Wayne Rooney Show, da BBC Sport, a antiga glória dos red devils destacou a política de contratações, mas apontou falhas preocupantes nas ideias de jogo.
“Acho que o recrutamento no verão até foi bom, mas ainda quero ver mais dois ou três jogadores contratados. Gostaria de ver isso acontecer”, começou por afirmar Rooney, antes de deixar reservas sobre o futuro de Amorim: “Sobre o Ruben Amorim, é difícil dizer que este possa ser o nosso técnico pelos próximos quatro ou cinco anos, com base no que vimos. É complicado estar aqui e garantir a 100% tal coisa. Não acho que o próprio Ruben Amorim pudesse dizer isso.”
Apesar de reconhecer que o técnico português precisa de tempo, Rooney mostrou-se inquieto com a repetição de erros do passado: “Gostaríamos muito de vê-lo a reverter esta situação, porém, às vezes, podemos estar a ir rápido demais, até porque o Manchester United atrai muito mais atenção e estamos apenas nos primeiros dois jogos da temporada. O sinal preocupante é que estamos a ver coisas que vimos na temporada passada. Isso é preocupante. Eu gostaria que todos aqueles erros tivessem desaparecido, mas ainda não...”
Veja também: Além de Mora, Al Ittihad tenta levar craque do Sporting
O ex-avançado criticou ainda a forma como Amorim tem gerido taticamente a equipa, colocando vários jogadores em diferentes funções: “Parece-me que os jogadores estão a ser constantemente movimentados em campo para posições diferentes. Somos capazes de ver o Mason Mount a jogar em duas ou três posições. O [Matheus] Cunha, o [Bryan] Mbeumo e Amad [Diallo] estão também a dividir-se por lugares diferentes. Assim, é difícil conseguir uma trajetória estável numa equipa que só devia estar a concentrar-se numa coisa.”
Rooney concluiu com um alerta: “Sei do que falo porque já fui jogador e já me aconteceu isto. Pode ser muito frustrante e, de repente, ficamos fartos daquilo. É algo que também fica evidente na linguagem corporal [dos jogadores].”
Veja também: Sousa Tavares deixa o Record após grave polémica sobre falecida ex-mulher