Rafael Obrador, lateral-esquerdo espanhol contratado ao Benfica por cinco milhões de euros ao Real Madrid, assumiu que tem em Álvaro Carreras, ex-colega de posição que seguiu o caminho inverso, uma referência para o futuro que pretende construir de águia ao peito.
“Carreras é o exemplo a seguir. Fez uma grande época e graças a isso está onde está. Eu também gostava de fazer uma grande época no Benfica”, confessou Obrador em entrevista ao jornal espanhol OK Diário.
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Recém-chegado a Lisboa, o jovem de 21 anos já soma minutos com a equipa principal e foi mesmo convocado para os sub-21 de Espanha. A adaptação, garante, está a correr de forma positiva:
“Antes de chegar, já sabia que o clube era histórico, mas uma vez lá dentro, vive-se de forma diferente. [...] Estou muito orgulhoso pela forma como fui recebido pelos colegas, equipa técnica e adeptos. Desde o primeiro dia trataram-me como um dos seus.”
Bruno Lage tem-lhe pedido para crescer em aspetos físicos e táticos, numa adaptação natural ao salto competitivo entre o Deportivo, onde esteve emprestado, e um clube que joga a Liga dos Campeões.
“Falámos sobretudo sobre reforçar aspetos táticos e físicos. Tenho trabalhado muito no ginásio — é o salto que dei este ano. Temos falado sobretudo sobre isso: crescer fisicamente, taticamente, e estar preparado para ajudar a equipa quando for preciso”, explicou.
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Versátil, Obrador não se limita à posição de lateral e mostra-se disponível para outras funções: “Estou sempre preparado para o que o treinador precisar. Seja como ala, como lateral ou noutra posição. Na seleção estamos aqui para dar ao grupo o que for necessário.”
Apesar do contrato longo, válido até 2030 e com cláusula de rescisão de 50 milhões de euros, o jogador prefere não projetar demasiado: “Tenho contrato por cinco anos, e o futuro logo se verá.”