Portugal escreveu uma das páginas mais marcantes da sua história no futebol de formação ao garantir, pela primeira vez, a presença na final de um Campeonato do Mundo de sub-17.
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A equipa de Bino Maçães eliminou o Brasil nas grandes penalidades (6-5), após um empate 0-0 no tempo regulamentar, num jogo de enorme tensão, decisões polémicas e um desfecho dramático que só terminou no erro decisivo de Ângelo.
Entrada cautelosa e primeiras grandes oportunidades
O encontro começou com cautelas de parte a parte, num período inicial de estudo mútuo. Portugal criou a primeira ocasião clara por Anísio Cabral, mas Zé Lucas travou o remate no momento certo. O capitão brasileiro respondeu pouco depois, mas atirou por cima.
O melhor lance do primeiro tempo pertenceu ao Brasil: Dell aproveitou um erro de Mauro Furtado para ficar isolado, mas Romário Cunha negou o golo e, na recarga, Martim Chelmik evitou o 1-0 em cima da linha. A resposta portuguesa surgiu numa jogada coletiva finalizada por Mateus Mide, mas bloqueada pela defesa contrária.
Nos minutos finais antes do intervalo, o jogo endureceu, com constantes duelos físicos e uma arbitragem contestada. O juiz Vasilios Fotias mostrava dificuldade em controlar as faltas e foi criticado pela gestão disciplinar.
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Segunda parte fechada, poucas oportunidades e polémica no VAR
O segundo tempo manteve o mesmo padrão: equilíbrio, faltas sucessivas e poucas chegadas perigosas às balizas. Rafael Quintas viu cartão amarelo cedo e acabou substituído, tal como Stevan Manuel, para dar lugar a Yoan Pereira e Santiago Verdi.
Portugal ameaçou num remate de Verdi ao lado, enquanto o Brasil respondeu tardiamente com uma tentativa acrobática de Zé Lucas, já perto do final do tempo regulamentar.
Um dos momentos mais polémicos do encontro aconteceu após um challenge português: Duarte Cunha sofreu uma entrada dura e o VAR chamou o árbitro ao monitor, mas Fotias decidiu-se apenas pelo amarelo, decisão muito contestada.
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Grandes penalidades de nervos de aço
Sem golos em 90 minutos, o acesso à final decidiu-se na lotaria dos penáltis. A série começou com segurança de parte a parte, até ao momento improvável: Romário Cunha avançou para bater o quinto penálti, mas atirou a bola para fora do estádio.
Ruan Pablo teve então a hipótese de apurar o Brasil, mas acertou no poste. No pontapé seguinte, João Aragão colocou Portugal novamente em vantagem, e Ângelo, com a pressão máxima, falhou o alvo, selando a vitória portuguesa por 6-5.
Os marcadores portugueses foram: Tomás Soares, Martim Chelmik, Santiago Verdi, Yoan Pereira, João Aragão e José Neto.
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Portugal reencontra a história na final
O triunfo coloca Portugal na final do Mundial sub-17 pela primeira vez. Na quinta-feira, às 16h00, a equipa das quinas defronta a Áustria, que derrotou a Itália por 2-0, com um bis de Johannes Moser.
Depois de conquistar o Europeu, Portugal quer agora juntar o título mundial ao currículo. No caminho até à final, deixou pelo caminho Bélgica, México, Suíça e agora o gigante Brasil. Falta apenas um passo para fechar a época dourada desta geração.
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