A candidatura de Cristóvão Carvalho à presidência do Benfica voltou esta quinta-feira a reforçar a defesa da implementação do voto eletrónico, considerando que se trata de uma medida “essencial para a universalidade e modernização do processo eleitoral” do clube.
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Em comunicado, a candidatura saudou as linhas apresentadas pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, que prevê a introdução do voto eletrónico para os sócios nas ilhas e no estrangeiro. Contudo, Cristóvão Carvalho lamenta que a solução não contemple todos os benfiquistas.
“Incluir é fortalecer a democracia interna; excluir é negá-la”, sublinha a candidatura, defendendo que o voto eletrónico deve coexistir com o voto físico, cabendo a cada sócio escolher a forma mais conveniente para exercer o seu direito.
O candidato lembra ainda que foi a primeira candidatura a assumir publicamente esta posição, sublinhando que muitos sócios espalhados por todo o mundo pedem condições iguais de participação: “Nenhum benfiquista deve ser impedido de votar por razões geográficas, logísticas ou até de saúde.”
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Cristóvão Carvalho aproveitou também para lançar um aviso às restantes listas: “As dúvidas de um não podem comprometer o direito de voto de centenas de milhares.” Isto porque, segundo os novos Estatutos, a implementação do voto eletrónico só avança se nenhuma candidatura se opuser. Nesse caso, entende que quem recusar deve “assumir publicamente as razões e não apenas dizer que tem dúvidas”.
O candidato reafirma que defende um modelo “seguro, certificado, auditável e transparente”, com encriptação do voto e possibilidade de auditoria integral.
A discussão sobre o tema vai intensificar-se no próximo dia 9 de setembro, na reunião marcada pela Mesa da Assembleia Geral com todas as candidaturas, onde Cristóvão Carvalho promete defender “de forma firme e determinada” a universalidade do voto.
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