Após a eliminação da Liga dos Campeões frente ao Feyenoord, o AC Milan vira agora atenções para a Serie A, onde defronta o Torino na 26.ª jornada.
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Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, Sérgio Conceição abordou a desilusão europeia, a expulsão de Theo Hernández, a exigência física do plantel e até momentos pessoais marcantes da sua vida.
⚽ Eliminação frente ao Feyenoord: “Sabíamos que éramos mais fortes”
O treinador português não escondeu a frustração pela saída precoce da Liga dos Campeões, mas garantiu que o grupo já está focado no futuro:
“A eliminação custou-nos muito e o dia seguinte foi difícil. Hoje vi o grupo verdadeiramente concentrado. Sabíamos que éramos mais fortes do que o Feyenoord, tínhamos preparado bem o jogo, mas devido a certos pormenores perdemos”.
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Conceição sublinhou que o futebol, apesar de parecer simples, exige trabalho árduo e atenção aos detalhes:
“O futebol é simples: marcar golos e não sofrer. Mas dentro desta simplicidade está a complexidade para tornar o futebol simples, o que requer muito trabalho a diferentes níveis”.
🚨 Expulsão de Theo Hernández: “Ele sabe que colocou a equipa numa posição difícil”
A simulação de Theo Hernández, que lhe valeu um segundo cartão amarelo e consequente expulsão frente ao Feyenoord, foi um dos temas quentes da semana. Sobre o assunto, Conceição foi direto:
“Falei sobre isso no final do jogo. Ele sabe que fez algo que colocou a equipa numa posição difícil. Falámos no balneário. Eu também cometi erros. É um dos jogadores disponíveis para jogar amanhã”.
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O técnico recusou entrar em polémicas e reforçou que o importante é o profissionalismo e o compromisso com o clube.
🔋 Gestão Física: “Nem sempre é fácil jogar de três em três dias”
Com um calendário apertado, Conceição destacou as dificuldades em manter a equipa a um nível físico elevado:
“O Pulisic não tem 90 minutos nas pernas, o Giménez está a melhorar todos os dias, mas ainda não está ao nível que queremos. Estamos a trabalhar nisso”.
O treinador português também destacou a importância da honestidade entre jogadores, defendendo que um grupo forte deve ser capaz de se autocriticar e crescer em conjunto:
“Gosto que os jogadores digam uns aos outros aquilo que pensam. Prefiro uma verdade dura a uma mentira simpática que esconde um problema”.