O nome de Álvaro Carreras está a gerar ondas em Inglaterra e não é pelos melhores motivos... para o Manchester United.
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O jovem defesa espanhol, recentemente transferido do Benfica para o Real Madrid por 50 milhões de euros, foi em tempos uma promessa nas fileiras dos red devils, mas nunca chegou a jogar pela equipa principal. Agora, com o sucesso da sua valorização meteórica na Luz, crescem as críticas à estrutura do clube de Old Trafford — e em particular a Erik ten Hag.
Carreras chegou a Manchester em 2020, com apenas 17 anos, vindo do Real Madrid. Passou pelas equipas de formação do United e teve empréstimos ao Preston North End e ao Granada, mas nunca mereceu uma verdadeira oportunidade na equipa principal. Em 2024, o Benfica avançou para a sua contratação por apenas seis milhões de euros, ficando os ingleses com 20% de uma futura venda — cláusula que agora lhes renderá cerca de 8,3 milhões de euros, graças ao negócio com os merengues.
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O jornalista Steven Railston, do Manchester Evening News, não poupou críticas ao técnico neerlandês Erik ten Hag, apontando-o como o principal responsável pela saída precoce do lateral espanhol.
“A verdade é que a culpa é de Ten Hag, que não considerou Carreras digno de se estrear na equipa principal, apesar do seu potencial ser evidente desde a chegada ao clube ainda adolescente”, escreve Railston, sublinhando que, mesmo em alturas de emergência na posição de lateral-esquerdo, Carreras foi ignorado.
No seu artigo, o jornalista lamenta que Ten Hag tenha falhado na avaliação do potencial de Carreras, frisando que este não precisou de quatro anos no estrangeiro para evoluir — b.
“É um erro de avaliação que terá de pesar na balança quando se analisa o legado de Ten Hag em Manchester”, conclui Railston.
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Enquanto isso, os adeptos do United manifestam frustração nas redes sociais, questionando como é possível um jogador que passou pelas camadas jovens do clube, com talento reconhecido, ser descartado... apenas para regressar ao Real Madrid como uma das promessas mais valiosas do futebol europeu.
O caso Carreras junta-se assim à longa lista de talentos desperdiçados por grandes clubes, servindo de exemplo gritante dos riscos de decisões técnicas mal calibradas. E, no epicentro dessa tempestade, está Erik ten Hag.