A final da Liga das Nações entre Portugal e Espanha, disputada recentemente, terminou com a vitória da equipa das quinas nas grandes penalidades (5-3), depois de um empate a duas bolas no tempo regulamentar.
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Contudo, o desfecho desportivo foi rapidamente ofuscado por acontecimentos gravíssimos fora das quatro linhas: Alice Campello, mulher de Álvaro Morata, veio a público denunciar ameaças de morte dirigidas a si, ao jogador e até aos filhos do casal.
O avançado espanhol, actualmente emprestado pelo Milan ao Galatasaray, falhou uma das grandes penalidades decisivas, erro que permitiu a Rúben Neves selar a vitória de Portugal. No entanto, o que devia ser um episódio desportivo normal, tornou-se o catalisador para um conjunto de ataques inaceitáveis nas redes sociais.
Campello, empresária e influenciadora digital italiana, expôs nas suas stories de Instagram uma mensagem particularmente perturbadora:
“Vou matar o teu marido se o vir na rua, não o vou deixar em paz um único momento. As crianças a mesma coisa. Vou matá-los com as minhas próprias mãos. Espero que ninguém sobreviva”.
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A mensagem gerou um justificado sobressalto entre os fãs do futebol e a sociedade em geral. Alice, longe de se deixar silenciar, respondeu com um apelo à empatia e ao bom senso. Partilhou também mensagens de apoio recebidas e escreveu uma reflexão pública sobre a toxicidade do ambiente em torno de figuras públicas e atletas:
“Na vida todos cometemos erros… ninguém fica de fora. A vida é feita de aprendizagens, de experiências, de bons e maus momentos. (…) O futebol é assim e acho que é essa a sua beleza… ser tão emocionante e imprevisível. É desporto e entretenimento e temos de lhe dar a importância que tem. O que é importante é a pessoa que somos na vida”.
A esposa de Morata terminou o desabafo com um apelo direto ao civismo:
“Gostava muito de ver a vida de cada uma das pessoas que estão a criticar por um fracasso e ver o que conseguiram. Por favor, tenham respeito e deixem de ser pessoas tão más”.
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Este incidente reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão nas plataformas digitais e o papel da moderação das redes sociais em casos de discurso de ódio. Não é a primeira vez que figuras ligadas ao futebol enfrentam ataques deste género — mas a ameaça explícita à integridade física dos filhos do casal eleva a situação para um patamar particularmente alarmante.
A federação espanhola, os clubes envolvidos e diversas personalidades do futebol internacional já demonstraram apoio a Morata e à sua família, apelando a que estas situações deixem de ser normalizadas como “parte do jogo”.
Afinal, por mais emotivo que o futebol seja, nada justifica que a paixão se transforme em violência — especialmente quando esta atravessa a fronteira do virtual para ameaças concretas à vida.
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