José Mourinho projetou esta terça-feira o encontro entre o Benfica e o Bayer Leverkusen, referente à 4.ª jornada da Liga dos Campeões, agendado para esta quarta-feira, às 20h00, no Estádio da Luz.
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O técnico das águias admitiu tratar-se de um jogo determinante para as aspirações europeias dos encarnados, mas mostrou-se otimista quanto à resposta da equipa.
“É um jogo muito importante. Se ganharmos, estamos completamente por dentro da corrida para a qualificação. Se perdermos, estamos numa situação ainda não impossível, mas francamente difícil e a necessitar de uma segunda fase perfeita no sentido de ganhar quatro jogos seguidos”, explicou Mourinho, sublinhando que um desaire “seria mau sob o ponto de vista desportivo, financeiro e de prestígio”.
O treinador destacou a importância da atitude e da força do público: “O futebol é uma caixa de surpresas e tem de haver equilíbrio durante todo o jogo. Um estádio pode estar cheio de gente que quer ver o jogo ou que quer jogar o jogo. Se estiverem assim, empurram esta malta e vamos ganhar”.
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Sobre o adversário, Mourinho elogiou o estilo de jogo da equipa alemã e as semelhanças táticas com o modelo deixado por Xabi Alonso: “É uma equipa difícil, que teve um início de época complicado. Defende a cinco, constrói a três ou a quatro, tem muita qualidade e jogadores rápidos no jogo interior. São duas equipas a precisar de pontos. O estádio pode estar cheio de gente que quer jogar o jogo — se quiserem jogar, acho que vamos ganhar”.
Questionado sobre a boa fase do Benfica, o treinador lembrou a cultura vencedora do clube, mas rejeitou qualquer euforia: “O Benfica tem cultura de vitória. Às vezes as vitórias trazem relaxamento e as derrotas, vontade de reagir. Já passámos por um momento negativo, em Newcastle, e a reação foi muito boa. Espero que amanhã a equipa entre confiante e equilibrada, com empatia com o estádio e sem pressão”.
Com humor, Mourinho desvalorizou o nervosismo antes do jogo: “Insónias tive ontem, porque os miúdos fizeram barulho até tarde. Só eles me tiraram o sono. O Leverkusen não me dá insónias, mas muito trabalho e análise. Estou a tentar encontrar o puzzle certo, com mais opções a cada jogo”.
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Sobre o caso das alegadas pressões do FC Porto ao árbitro Fábio Veríssimo, o técnico preferiu a prudência: “Neste momento não faço comentários, mas não nego que vou esperar com interesse. Como uma das pessoas mais importantes do futebol português, não posso comentar algo que pode ser grave sem ler o relatório oficial. Espero para ver e depois comento”.
"Não sou comentador. Sou treinador do Benfica. Para além disso, sou - ainda que alguns não o interpretem assim - sou das pessoas mais importantes do futebol português. Não posso fazer comentários gratuitos, não posso comentar uma situação que eventualmente pode ser grave. Aquilo que sei foi o que vi, que li, que não foi mais do que 'O árbitro diz que...'. Não li o relatório do árbitro nem dos delegados da Liga. É pouco para fazer qualquer tipo de comentário. Gente irresponsável, gente sem equilíbrio pode fazer qualquer tipo de comentário sobre uma situação que pode ser grave, mas pode não ser. Por isso é que digo que estou expectante, porque pode ser uma situação de grande gravidade, mas pode ser que não. Eu, como treinador do Benfica e como uma pessoa importante no futebol português, não posso fazer comentários que me coloquem numa situação ridícula, se for caso disso. Espero para ver, e, depois, comentarei ou não".
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Em relação aos jogadores, Mourinho garantiu que António Silva “não perdeu a titularidade”, elogiando também Otamendi e Tomás Araújo, e destacou o crescimento de Leandro Barreiro: “O plantel tem vindo a aumentar em opções e isso cria boas dores de cabeça.”
Por fim, falou sobre o perigo das bolas paradas do adversário e a importância de Grimaldo: “O Grimaldo é exímio nos livres e muito importante na dinâmica ofensiva. Temos de jogar com equilíbrio e estar atentos aos cruzamentos e aos cantos, porque eles têm jogadores muito altos”.
Confiante, Mourinho concluiu: “Amanhã tem de ser um jogo jogado com alma, sem medo e com ambição. Se o estádio estiver connosco, acredito que vamos ganhar”.
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