Rúben Amorim está a moldar o Manchester United à sua imagem e não parece disposto a fazer concessões. De acordo com o jornal The Sun, o treinador português já decidiu que Alejandro Garnacho, Marcus Rashford, Antony e Jadon Sancho não farão parte da digressão de pré-época nos EUA, marcada para julho, ficando a treinar à parte em Carrington até encontrarem novo clube.
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A decisão representa um corte claro com o passado recente e um sinal firme de que Amorim pretende construir um balneário coeso, disciplinado e comprometido. Uma fonte do clube citada pelo jornal britânico revela que o técnico está determinado em eliminar quaisquer distracções:
«Amorim está a impor a sua autoridade no clube. Teve uma chegada muito difícil, a meio da temporada, e agora tem a oportunidade de deixar a equipa à sua imagem. Quer um plantel mais pequeno, com jogadores focados e disponíveis para estarem sempre no pico de forma. Não quer maçãs podres nem distrações.»
Entre os jogadores riscados, Garnacho é o caso mais recente e mediático. O internacional argentino criticou nas redes sociais a decisão de Amorim em deixá-lo no banco na final da Liga Europa (perdida frente ao Tottenham), atitude que não foi bem recebida no seio do balneário. O técnico reagiu de imediato com uma reprimenda dura perante o grupo, cortando o jovem das suas opções para o futuro.
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Já Marcus Rashford, em tempos o símbolo do clube, perdeu protagonismo com Amorim e foi mesmo cedido ao Aston Villa em Janeiro. Apesar de uma boa segunda metade da época ao serviço dos villans, o avançado inglês não entra nos planos do treinador para 2025/26.
Antony, por sua vez, rumou por empréstimo ao Real Betis, e embora tenha registado alguns bons momentos em Espanha, Amorim nunca escondeu o seu ceticismo quanto ao verdadeiro valor competitivo do internacional brasileiro.
O caso de Jadon Sancho é ligeiramente distinto: nunca chegou a trabalhar directamente com Amorim, já que foi emprestado ao Chelsea no início da época. No entanto, o técnico português também não vê o extremo como parte da reconstrução do plantel.
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A ordem está dada: nenhum dos quatro irá aos EUA e todos têm indicações para se apresentar no centro de treinos de Carrington, onde trabalharão à parte até que lhes seja encontrada uma colocação definitiva. Amorim quer um grupo focado e livre de distracções — e este é apenas o primeiro passo da revolução em curso no Manchester United.