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Nacional
19/06/25

Cláudio Ramos após brilhar no Palmeiras-FC Porto: "Para mim sou o número 1"

Depois de uma exibição memorável frente ao Palmeiras, na estreia do FC Porto no Mundial de Clubes, Cláudio Ramos viveu uma das noites mais especiais da carreira.

Depois de uma exibição memorável frente ao Palmeiras, na estreia do FC Porto no Mundial de Clubes, Cláudio Ramos viveu uma das noites mais especiais da carreira.

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Em entrevista à DAZN, o guarda-redes revelou as emoções fortes que sentiu depois do encontro e partilhou a filosofia que tem guiado a sua carreira — mesmo sendo habitualmente o número dois na baliza azul e branca. 

Já é difícil dormir após um jogo, mas um jogo como no Mundial de Clubes, depois de uma exibição como a que fiz, não foi fácil… Mas por emoções boas”, confessou. 

A chamada à titularidade surgiu devido à lesão de Diogo Costa, e Cláudio respondeu à altura com defesas decisivas que ajudaram os dragões a vencer os campeões sul-americanos.

Questionado sobre como mantém o foco quando sabe que parte atrás na hierarquia, respondeu com convicção: 

O guarda-redes tem de estar sempre preparado. Só joga um. Por isso treino todos os dias como se fosse o número um. Porque para mim, eu sou o número um. Quem treina bem, alimenta-se bem, descansa bem, está sempre pronto para agarrar a oportunidade”. 

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Com 32 anos e uma carreira marcada pela consistência e profissionalismo, Cláudio Ramos destacou também o relacionamento de respeito e cooperação com Diogo Costa, com quem analisa jogos e troca opiniões técnicas regularmente: 

“Falamos muito sobre os jogos. Este ainda não falámos muito porque o Diogo anda ocupado com tratamentos. Mas ele deu-me um grande abraço no fim e senti que estava genuinamente feliz por mim”. 

O guarda-redes destacou também a confiança que sente dos colegas como um dos factores mais importantes para a sua tranquilidade e segurança em campo: 

O que mais força me deu foi sentir que os meus colegas confiam em mim. Saber que, mesmo sem o Diogo, eles acreditam que eu estou lá para segurar a baliza”. 

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Com naturalidade e alguma maturidade conquistada ao longo dos anos, Cláudio assumiu ainda o papel de mentor no balneário portista. Considera que os mais jovens devem ter exemplos sólidos e uma orientação clara sobre a forma como devem encarar a carreira: 

Os miúdos hoje aparecem muito cedo. Vemos casos como o do Mora, do Yamal… mas é importante alguém puxá-los à terra. Podem estar num bom momento, mas tudo muda num instante. Têm de desfrutar, errar, aprender — mas perceber que há um caminho longo a fazer”. 

Apesar de continuar como segunda opção, Cláudio Ramos prova que a paciência, o trabalho diário e a mentalidade certa podem ser armas tão importantes como qualquer defesa de reflexos rápidos. E, quando a oportunidade surge, está lá — como um verdadeiro número 1. 

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