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Nacional
15/06/25

Benfica vence FC Porto e sagra-se tricampeão nacional de juvenis

Parem as máquinas, interrompam os treinos de sub-17 e guardem este nome: Tomás Soares. Saiba mais pormenores

Parem as máquinas, interrompam os treinos de sub-17 e guardem este nome: Tomás Soares. O jovem avançado do Benfica foi o herói de mais um Clássico cheio de suor, nervos e golaços, ajudando as águias a baterem o FC Porto por 2-1 e a garantirem o tricampeonato nacional de juvenis. Nada mau para um domingo à tarde… 

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E se isto fosse pouco, este título entra directamente para os livros de história: é a primeira vez que o Benfica vence os campeonatos de iniciados, juvenis e juniores… tudo na mesma época. Pode não dar direito a estátua no Seixal, mas já merece pelo menos um mural. 

Um Clássico com selo europeu 

Em campo, havia qualidade para dar e vender. Nada menos que 14 jogadores recém-campeões europeus por Portugal andavam por ali a trocar a bola como gente grande. E isso notou-se. A primeira parte foi frenética, embora nem sempre eficaz — sobretudo na hora de rematar. 

Logo aos 18 minutos, Tomás Soares e Gil Neves viram o guardião portista Francisco Barroso transformar-se em muralha medieval. Defendeu tudo, inclusive as leis da física. 

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Do susto ao golo: Porto e Benfica trocam tinta 

O FC Porto também teve a sua chance de pintar o jogo com as cores do costume. Bernardo Lima ficou com tudo para silenciar o Benfica Campus, mas falhou de forma tão improvável que ainda se ouve eco. Ainda assim, aos 44 minutos, Marco Silva, de cabeça e com classe, fez o 0-1 e gelou a assistência encarnada. Parecia que os dragões iam levar o caneco. 

Só que dois minutos depois, Tomás Soares decidiu que o Clássico era dele. Com um míssil teleguiado de pé direito à entrada da área, empatou a partida e devolveu o Benfica à frente do campeonato. Pintura encarnada em cima da hora. 

Segunda parte com final feliz (para uns) 

As águias voltaram dos balneários com as pilhas carregadas. Anísio Cabral quase fazia o 2-1 logo aos 47’, mas a bola foi beijar o poste em vez de abraçar a rede. Barroso ainda tentou manter o FC Porto vivo, mas aos 54’ chegou o golpe final: Tomás Soares bateu um livre, Barroso defendeu, mas José Neto aproveitou a recarga e fez o segundo. Estava consumada a reviravolta. 

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O FC Porto tentou reagir, claro. Mas entre cortes em cima da linha e oportunidades falhadas (como a de Jamanca, que aos 75’ falhou de forma escandalosa na pequena área), a coisa já parecia resolvida. 

Um hat-trick… de escalões 

E pronto: o Benfica confirmou o 22.º título de juvenis, com um toque especial. Ao vencer nas três categorias principais da formação (iniciados, juvenis e juniores), os encarnados mostram que a máquina de talentos continua bem oleada. O futuro, ao que parece, pinta-se de vermelho. 

Agora é esperar para ver quantos destes craques vão parar à equipa principal… ou pelo menos aos trending topics do TikTok. 

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André Miguel Rodrigues