Carlo Ancelotti prepara-se para um novo desafio no futebol mundial: liderar a seleção do Brasil.
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Em entrevista ao diário espanhol Marca, o agora ex-treinador do Real Madrid assumiu com ambição o objetivo de conquistar o sexto Mundial para a Canarinha e traçou um paralelismo curioso entre o estilo de jogo que pretende implementar e o da sua antiga equipa.
«A resposta é fácil. É a melhor seleção do mundo. Não sou eu que digo isso, são as cinco estrelas da camisola. Nenhuma outra seleção chega aos seus pés», afirmou o técnico de 64 anos, que elogiou a tradição e o talento do futebol brasileiro, ao mesmo tempo que defendeu que a Seleção precisa de recuperar a sua essência.
«Sempre assisti ao futebol brasileiro. Eles foram os primeiros jogadores a chegar à Europa e a sua qualidade marcava o que as equipas eram capazes de fazer. Treinei muitos deles: Ronaldo, Cafú, Kaká, e agora os meus jogadores do Real Madrid… Aprendi com todos. O Brasil precisa de voltar a ser diferente», explicou.
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E é nesse regresso à identidade que entra a comparação com os merengues: «O meu Brasil vai jogar como o Real Madrid, mas não como o Real Madrid deste ano. Quero um Brasil como o Real Madrid do ano passado».
Emoção na despedida do Bernabéu
O técnico italiano falou ainda da sua saída do Real Madrid, onde terminou um ciclo vitorioso. Apesar do novo rumo, deixou claro que o clube madrileno continuará a ter um lugar especial no seu coração.
«Foi muito emocionante. Foram quatro anos maravilhosos. O que aconteceu no sábado no Bernabéu é inesquecível, com os adeptos, os jogadores, os funcionários… e com o presidente Florentino Pérez, que foi muito carinhoso», destacou, visivelmente tocado.
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«Madrid tratou-me como um filho. O respeito que senti todos os dias foi especial. Não há nada igual ao Real Madrid. O Milan também foi muito especial para mim, mas o que vivi no Real é único», acrescentou Ancelotti, antes de terminar com uma promessa: «Foi um até logo. Nunca se deixa o Real Madrid».