O dérbi eterno entre Sporting e Benfica, realizado no passado dia 29 de dezembro de 2024, trouxe à tona não apenas a rivalidade dentro das quatro linhas, mas também polémicas fora delas.
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Após a vitória leonina por 1-0, imagens de membros da claque benfiquista, No Name Boys, a grafitarem as paredes do setor visitante no Estádio José Alvalade geraram indignação, especialmente por parte da claque do Sporting, a Torcida Verde.
A Polémica do “Work Shop de Arte Urbana”
A Torcida Verde utilizou as redes sociais para criticar a atuação da segurança no dérbi, acusando as autoridades e o próprio clube de Alvalade de terem adotado uma abordagem desigual no tratamento dos adeptos. Na publicação, a claque leonina ironizou a situação, referindo-se ao ato de vandalismo como uma “sessão de workshop de arte urbana” promovida no setor visitante pelas cores do Benfica.
“A segurança no dérbi foi implacável com os sócios do SCP, que foram rigorosamente revistados, enquanto os visitantes protagonizavam uma verdadeira sessão de arte urbana”, afirmou a claque, num texto onde também mencionou outras questões ligadas ao clube e ao panorama desportivo recente.
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O grafismo realizado pelos No Name Boys incluía o símbolo da claque e foi posteriormente removido pelas equipas de manutenção do Sporting.
Uma Rivalidade que Transcende o Campo
A rivalidade entre Sporting e Benfica tem sido uma constante no desporto português, mas o incidente trouxe à tona questões de segurança e de gestão de eventos desportivos. A diferença no tratamento dos adeptos, conforme apontado pela Torcida Verde, reflete preocupações sobre a igualdade de condições para as claques visitantes e anfitriãs.
Além disso, o vandalismo no Estádio José Alvalade reacende debates sobre o papel das claques no futebol e as responsabilidades dos clubes em garantir um ambiente seguro e civilizado.
O Que Está em Jogo?
O episódio serve como um lembrete da importância de implementar medidas de segurança mais uniformes e eficazes nos estádios, especialmente em jogos de alta tensão como os dérbis. Para os adeptos, as críticas da Torcida Verde levantam questões legítimas sobre o tratamento diferenciado e os limites das ações das claques.
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Enquanto o foco mediático se manteve na vitória do Sporting, a polémica fora do relvado destacou a necessidade de maior fiscalização e transparência na gestão de eventos desportivos, garantindo um ambiente mais seguro e justo para todos os envolvidos.