O Sporting venceu este domingo o Arouca por 6-0, em Alvalade, na 2.ª jornada da I Liga, e Rui Borges não escondeu a satisfação pelo desempenho da equipa, embora tenha deixado um alerta.
“Jogo em que queríamos entrar fortes, como é nossa imagem ao longo do tempo. Deixar um abraço a todos os que estiveram presentes, é importante a equipa sentir a energia com que fechámos a época, hoje foi o reviver dessa energia. É importante manter. Entrámos bem, fizemos o 2-0, entrámos a tentar pressionar não deixar o Arouca ganhar confiança porque é uma equipa que gosta de jogar. Depois da expulsão o jogo muda, tivemos 10 minutos em que começámos a perder mais bolas mas rapidamente assentámos, tivemos alguma paciência e chegámos ao 3-0. Ao intervalo disse para sermos sérios e ir à procura de mais e manter a dinâmica. Na segunda parte, é natural que tenhamos exagerado um pouquinho mais no jogo interior, está no ADN da maioria dos jogadores. Mantivemos a qualidade. Um jogo muito competente, mas, apesar do resultado, são só três pontos”, sublinhou.
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O treinador destacou ainda a competitividade de Luis Suárez, reforço dos leões: “É um jogador pronto, muito competitivo e que quer ganhar. Percebe o que pode dar à equipa, percebe bem os colegas. A equipa está bastante dinâmica. Na primeira perceberam que o Arouca vinha tentar tapar o espaço interior. Criámos várias situações em zona exterior. É esta alternativa que têm de perceber.”
Sobre Zeno Debast, foi perentório: “Não é preciso falar muito. Qualidade técnica é acima da média. Tem de melhorar noutras coisas em termos de posição, está a tentar melhorar. Não tenho dúvidas de que poderá ser dos melhores centrais do mundo porque é acima da média.”
Questionado sobre a escolha entre Quenda e Geny Catamo, Borges assumiu a responsabilidade: “Quis ser treinador porque tenho de tomar decisões. Agora há jogos de domingo a domingo, mas depois é de três em três dias e toda a gente vai ser precisa. O Quenda e o Geny têm qualidades soberbas, mas depois tenho de tomar uma decisão”.
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Também Ricardo Mangas mereceu elogios: “Sabia o que podia dar à equipa, começam a percebê-lo um bocadinho. Feliz pelas estreias, o Vagiannidis vai crescer, vai entender as dinâmicas da equipa. Feliz pelo grupo de trabalho que lidero e super confiante para o futuro. Não somos os melhores nem o Arouca é o pior.”
Por fim, reagiu com humor ao rótulo de “taberna mecânica”: “Estou a pensar em abrir uma taberna, ganhava dinheiro. Estou a brincar. Nem ligo a isso. No ano passado já o éramos, de forma diferente, principalmente em Alvalade. Penso que este ano e nesta fase inicial temos sido capazes de andar mais tempo a pressionar o adversário. Agora queremos acrescentar coisas diferentes para nos tornarmos imprevisíveis. O Arouca vinha tentar tapar o jogo interior do Sporting e deu-nos os corredores, percebemos isso”.