O futebol parou para recordar Diogo Jota e o seu irmão André Silva. Dez dias depois da tragédia que ceifou a vida dos dois irmãos portugueses, num brutal acidente de viação, o Liverpool voltou a entrar em campo… mas este não foi um jogo qualquer. No relvado de Deepdale, casa do Preston North End, viveu-se um dos momentos mais emocionantes que o futebol inglês já proporcionou.
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Em vez da habitual apresentação da equipa da casa aos sócios e adeptos, houve respeito, solidariedade e um profundo silêncio. O Preston adiou celebrações e assumiu um papel comovente na homenagem à memória de Jota e André. A entrega de uma coroa de flores ao centro do relvado, por parte do capitão da equipa da casa, abriu uma tarde de emoções fortes.
Antes do apito inicial, uma versão arrepiante de “You’ll Never Walk Alone”, interpretada pela cantora Claudia Rose Maguire, envolveu o estádio num manto de emoção. Seguiu-se um minuto de silêncio absoluto, interrompido apenas pelas memórias, pelas lágrimas e pelas tarjas nas bancadas com o nome de Diogo Jota – o eterno número 20 do Liverpool, número esse que o clube decidiu retirar de todos os escalões, como símbolo de homenagem e legado.
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Os jogadores dos reds, protegidos pelas câmaras, pouco apareceram. A dor era visível, mesmo sem close-ups. E quando o minuto terminou, a voz das bancadas ergueu-se para um dos cânticos mais icónicos do clube, agora com um novo significado.