A presença de Morten Hjulmand nos próximos jogos do Sporting está a gerar debate aceso entre adeptos e comentadores, numa altura em que o médio dinamarquês está à beira da suspensão. O jogador soma quatro cartões amarelos e, caso veja o quinto no encontro frente ao Gil Vicente, falhará o dérbi com o Benfica — um jogo que poderá decidir o título nacional.
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Fernando Mendes, antigo lateral dos leões e figura habitual nos programas de análise desportiva, não teve dúvidas ao ser questionado sobre a gestão deste risco.
“Eu não o punha. É um jogador muito importante, mas o risco de perder o dérbi é demasiado grande. Já se viu que o Hjulmand tem um temperamento forte e por vezes não se controla. Se fosse eu, não arriscava”, afirmou, em declarações à CMTV.
O próprio jogador já reconheceu essa característica.
“Recebo muitos cartões estúpidos. Tenho de melhorar nisso”, admitiu recentemente Hjulmand, ciente do impacto que as suas faltas podem ter, não só em jogos, mas na gestão do plantel numa fase crítica da época.
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Rui Borges, por sua vez, não se pronunciou diretamente sobre o tema, mas tudo indica que a decisão final passará por uma ponderação entre o risco disciplinar e a necessidade de garantir os três pontos frente ao Gil Vicente, num campeonato onde cada jornada conta. Hjulmand tem sido uma peça absolutamente vital no meio-campo, tanto na construção como no equilíbrio defensivo, e a sua ausência sente-se.
A antecâmara do dérbi promete, assim, ser marcada por escolhas tácticas, sim — mas também por decisões de gestão emocional e disciplinar. O Sporting lidera o campeonato com margem curta e a pressão é cada vez maior. Preservar ou arriscar? A decisão de Rui Borges poderá pesar mais do que um jogo.
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