Bruno Lage acordou esta sexta-feira, olhou à volta e disse para si mesmo: “Espera lá… estão todos vivos, inteiros e prontos a jogar?!”. E sim, confirmou-se o milagre. O Benfica está na força máxima para defrontar o Chelsea, este sábado, nos oitavos de final do Mundial de Clubes.
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Florentino Luís e Renato Sanches já voltaram a treinar com os colegas, aparentemente sem mazelas visíveis ou lesões de papel celofane. Sim, aquele Renato Sanches que passa mais tempo na maca do que no relvado. Esteve a fazer sprints, a rir, a passar a bola sem cair para o lado. Notável.
E como se isso não bastasse, Andrea Belotti e Álvaro Carreras também regressam às contas. O primeiro esteve suspenso por ter tentado recriar o Mortal Kombat no jogo com o Boca Juniors. O segundo, Carreras, ficou de fora por excesso de cartões – aparentemente achava que acumulava pontos para prémios.
Próxima paragem: Chelsea… e depois?
O jogo com o Chelsea, marcado para sábado às 21h00 (hora de Portugal), no Bank of America Stadium, em Charlotte, é o primeiro grande obstáculo das águias na fase a eliminar deste Mundial de Clubes versão ‘Champions da FIFA’. Se ultrapassarem os blues, seguem-se Botafogo ou Palmeiras, e depois talvez um daqueles nomes que assustam só de os dizer: Inter, Manchester City ou Fluminense (ok, este nem tanto).
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E caso cheguem à final no dia 13 de julho, no mítico MetLife Stadium, o adversário pode ser qualquer um da feira de vaidades do futebol mundial: PSG, Real Madrid, Bayern, Juventus, Flamengo, Dortmund, Monterrey ou o Inter Miami de Messi (ainda a recuperar da viagem de cruzeiro pelos EUA).
Pré-temporada? Qual quê!
A cereja no topo do bolo? O Benfica vai acabar esta maratona em pleno verão americano e, duas semanas depois, tem logo de calçar as chuteiras para começar a pré-eliminatória da Liga dos Campeões. E como se isso não fosse suficiente, a 31 de julho há Supertaça frente ao Sporting, o tal rival bicampeão, com a confiança de quem vai ao supermercado de robe e chinelos.
Mas não nos precipitemos. Primeiro, o Chelsea. E o que Lage queria, teve: um plantel inteiro e disponível, pela primeira vez desde o último eclipse solar.
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